Xi defende ritmo de crescimento da China e diz que não desvalorizará o iuane

  • Por Agencia EFE
  • 23/09/2015 10h21

Washington, 23 set (EFE).- O presidente da China, Xi Jinping, defendeu nesta terça-feira em Seattle, nos Estados Unidos, o ritmo de crescimento da economia chinesa, garantiu que os mercados financeiros de seu país permanecerão estáveis e assegurou que não vai mais desvalorizar o iuane.

Em discurso feito para líderes empresariais chineses e americanos, já que a presença asiática no oeste dos EUA é considerável, especialmente em Seattle, Xi tentou acalmar as dúvidas que surgiram sobre a economia de seu país durante os últimos meses.

“A economia da China permanecerá em um ritmo constante de crescimento bastante rápido. Ainda opera em uma categoria adequada com uma taxa de crescimento de 7%. Nossa economia está sob pressão, mas isso é parte do caminho para o crescimento”, disse o líder chinês.

Xi chegou nesta terça-feira a Seattle, o segundo maior núcleo de empresas tecnológicas e start-ups dos EUA depois do Vale do Silício, como primeira escala de uma viagem que inclui paradas em Nova York e Washington, onde se reunirá com o presidente americano Barack Obama.

Em seu discurso, Xi garantiu que o governo chinês não vai mais desvalorizar o iuane com o objetivo de incrementar as exportações, depois da redução no câmbio este ano.

Quanto às bolsas de valores, o presidente da China garantiu que as mesmas estão em uma fase de recuperação e ajuste após um período “de extrema volatilidade”.

Além disso, o líder chinês também se ofereceu para colaborar com os Estados Unidos na luta contra os crimes eletrônicos, depois que hackers chineses foram acusados de atacar alvos americanos.

“O governo da China não participará de nenhuma maneira em roubos comerciais, nem em ataques contra redes governamentais, crimes que devem ser punidos de acordo com a lei e os tratados internacionais”, indicou Xi.

Entre os presentes ao primeiro discurso do presidente chinês em sua viagem pelos EUA estavam executivos de Microsoft, Starbucks, Ford, Apple e IBM, a secretária de Comércio Penny Pritzker e o ex-secretário de Estado Henry Kissinger. EFE

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