Xi Jinping: China aumentará investimento em petróleo e energia no Brasil
Brasília, 17 jul (EFE).- O presidente da China, Xi Jinping, afirmou nesta quinta-feira em Brasília que o governo do seu país estimulará o aumento dos investimentos de empresas chinesas em setores estratégicos no Brasil, como petróleo, energia e siderurgia.
A China pretende “seguir estimulando o investimento no setor do petróleo, energia elétrica e siderurgia”, afirmou o presidente da China em um breve discurso realizado após a reunião de quase três horas que manteve com a presidente Dilma Rousseff.
Xi Jinping disse ainda que China pretende “continuar com a construção de ferrovias e outras obras de infraestrutura” no Brasil, principal destino dos investimentos do país na América Latina.
O governo e a China assinaram um total de 54 acordos durante a primeira visita de Estado de Xi Jinping ao Brasil, que preveem novos investimentos em áreas como ferrovias, telecomunicações, hidrelétricas, torres de transmissão de energia, fábricas de automóveis, indústria de máquinas de construção e computação em nuvem.
O governante chinês disse que seu governo impulsionará as relações diplomáticas e econômicas com o Brasil “para consolidar o desenvolvimento de nossos países, aprofundar o conhecimento mútuo e intensificar a cooperação e o investimento”.
O líder considerou “frutífero” seu encontro com Dilma e a parabenizou pelo sucesso da Copa do Mundo e da cúpula dos Brics, grupo composto por Brasil, China, Rússia, Índia e África do Sul.
Ambos os líderes participaram na terça-feira do anúncio da criação do banco de fomento dos Brics, que terá um capital inicial de US$ 50 bilhões, e ontem da reunião entre os governantes das grandes economias emergentes com os presidentes da União de Nações Sul-Americanas (Unasul).
“Em meio a um complexo ambiente econômico a cooperação é o tema principal de nossa relação, vamos aprofundar mais em todos os níveis e esferas para consolidar nosso desenvolvimento”, disse Xi Jinping, quem também destacou os 40 anos de relações diplomáticas entre China o Brasil. EFE
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