Zuma afirma que Brics necessitam desenvolver economia “mais inclusiva”

  • Por Agencia EFE
  • 15/07/2014 18h24

Fortaleza, 15 jul (EFE).- O presidente da África do Sul, Jacob Zuma, afirmou nesta terça-feira que os países que integram o Brics necessitam desenvolver uma economia mais “inclusiva”, onde o crescimento seja partilhado de forma “mais equitativa”.

Durante a sessão plenária da sexta Cúpula dos Brics, fórum integrado por Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul, Zuma elogiou a criação do banco de desenvolvimento de fomento conjunto, que “terá impactos importantes na vida de nossos povos”.

“Nosso continente abrirá os braços a estes novos acordos de ajuda financeira”, comentou Zuma em relação à criação do Novo Banco de Desenvolvimento e do Acordo de Reservas de Contingências, cujos tratados constitutivos foram assinados hoje pelos ministros da Fazenda das cinco maiores economias emergentes do mundo.

O presidente sul-africano ressaltou que os cinco países “devem continuar abordando os desafios da desigualdade, da pobreza e do desemprego”.

A Declaração de Fortaleza, assinada hoje pelos líderes das cinco nações, dedicou um grande espaço à situação do continente africano.

O documento louvou os “esforços feitos pelas distintas organizações da ONU para conseguir estabilizar a região” e expressou sua preocupação pela situação do Sudão do Sul, da República Centro-Africana e da República Democrática do Congo.

Durante seu discurso, Zuma mostrou sua satisfação pela assinatura do memorando de entendimento para a cooperação técnica entre agências de crédito e garantia às exportações dos Brics, as quais, segundo disse, “aumentarão as oportunidades comerciais entre nossas nações”.

O presidente sul-africano também comemorou a conclusão do Acordo de Cooperação e Inovação no âmbito da Cooperação Interbancária dos Brics e reconheceu o potencial existente no mercado de seguros e resseguros entre ditas nações.

Por último, felicitou o Brasil pela organização da Copa do Mundo, que terminou no domingo com a vitória da Alemanha sobre a Argentina na final. EFE

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