2016 já começa com varios “rojões” pelo mundo; venha logo, 2017
Sempre difícil retornar de férias, especialmente quando 2016 nos saúda com rojões e cada rojão, nem vou falar dos brasileiros. Daqui a pouco, Dilma Rousseff vai culpar Maomé pelos problemas da pátria.
E falando em Maomé, está aí a virada do ano com este explosivo, cada vez mais explosivo, rojão que é o duelo das teocracias islâmicas no Oriente Medio. De um lado, a sunita Arábia Saudita; do outro, o xiita Irã. Previsão fácil: o duelo vai durar por gerações. Afinal, ele tem persistido por uns 1.400 anos.
Mais perto da pátria, é o rojão chavista, disparado por um regime venal que não aceita o jogo democrático, marcado pelo gol da oposição que conquistou supermaioria na Assembleia Nacional da Venezuela.
Em termos geoeconômicos, temos o rojão chinês com as turbulências nos seus mercados financeiros e com os sintomas de esgotamento de um modelo econômico movido a crescimento acelerado.
E obviamente ali nas redondezas do superemergente asiático, temos o rojão alucinado da ditadura norte-coreana de Kim Jong Un, agora com as alegações de que realizou um teste com bomba de hidrogêneo. A barata atômica Kim Jong Un não é aprovada em nenhum teste de sanidade mental. Aliás, quem teria coragem de realizá-lo?
As provocações norte-coreanas são sempre um teste para a comunidade internacional. O teste efetivo não é condenar este regime asqueroso e perigoso. A condenação é óbvia e universal. A questão é como contê-lo. A conversas nos faz perder o sono e infelizmente manchetes do gênero Conselho de Segurança das Nações Unidas debate a crise são um sonífero.
Claro que o Brasil está entretido com seus próprios rojões políticos e econômicos. Mas nesta volta de férias realizei um périplo pelo mundo para dar uma medida dos desafios. A tentação é dizer “que saudades de 2015!”, mas quem sabe faça mais sentido suspirar: venha logo 2017, 2018, 2019, venha logo, futuro.
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