Adversário de tucano aparece na frente em BH; diferença de Crivella para Freixo no Rio cai 12 pontos

  • Por Reinaldo Azevedo/Jovem Pan
  • 21/10/2016 09h23
Reprodução/Facebook Leite x Kalil

Xiii…

Os tucanos de Minas devem estar preocupados

A estarem certos os números do Ibope, Alexandre Kalil (PHS) passou João Leite (PSDB) na disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte.

Segundo levantamento divulgado nesta quinta, Kalil tem 41% das intenções de voto, contra 35% de seu oponente. A margem de erro é de três pontos, o que caracteriza empate técnico. Mas o fato é que Kalil está em ascensão.

Na pesquisa Datafolha, divulgada há oito dias, o candidato do PHS aparecia com 29%, e do PSDB, com 36%.

O Ibope ouviu 1.001 eleitores de Belo Horizonte entre os dias 17 e 20 de outubro. A pesquisa foi encomendada pela TV Globo.

A questão nacional
Não é segredo pra ninguém que a vitória de João Dória, em São Paulo, no primeiro turno, elevou a tensão interna no PSDB quanto ao futuro candidato do partido à Presidência. Geraldo Alckmin aumentou o seu cacife.

Se João Leite perder em Minas, as dificuldades de Aécio aumentam. Não custa lembrar que, em 2014, o estado de São Paulo deu ao senador mineiro, sobre Dilma, uma vantagem de 6.807.906 votos, mas Minas derrotou o candidato do seu Estado por 550.601 votos.

Rio de Janeiro

O Ibope divulgou uma pesquisa sobre o segundo turno no Rio. O “freixismo” começou a alimentar alguma esperança, mas não creio que vá dar tempo.

Segundo o levantamento desta quinta, se a eleição fosse hoje, o candidato do PSOL, Marcelo Freixo, registra 39% dos votos válidos, contra 61% de Marcelo Crivella, do PMDB.

No levantamento de há 10 dias, a diferença era de 34 pontos. Agora, de 22. Faltam exatos 10 dias para a eleição. Ainda que haja uma nova redução de 12 pontos, o que parece improvável, não será desta vez que o socialismo com liberdade vai chegar lá.

Em votos totais, o senador do PRB obteve 46% das intenções de voto, contra 29% do candidato do PSOL.

A volta do horário eleitoral levou à TV um Freixo bem mais agressivo. A escolha parece ter surtido efeito. O provável é que o contra-ataque também suba de tom.

Que bom eu não votar no Rio de Janeiro!

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