Agosto desgostoso: é preciso que Dilma reconheça que faz mal ao Brasil
Agosto começou mal para a presidente Dilma. Só na primeira semana, a mandatária foi derrotada na Câmara, apunhalada por petistas no parlamento, abandonada por dois partidos da base aliada, rejeitada por 71 por cento dos brasileiros na Pesquisa Datafolha… E para completar a semana, na sexta-feira, a presidente foi saudada, de norte a sul, com um sonoro panelaço, em razão da propaganda do PT na TV.
Tudo isso é só o princípio das dores, pois a grande tribulação ainda está por vir.
Domingo, dia 16, os insatisfeitos prometem tomar as ruas do país e exigir, novamente, a saída da presidente.
Aliás, há mais de uma dezena de pedidos de impeachment contra ela esperando apreciação da Câmara.
As pedaladas fiscais também ameaçam o mandato da presidente.
As bombásticas CPIs do BNDES e dos fundos de pensões prometem dar muita dor de cabeça à mandatária.
Isso sem falar nas investigações da Lava Jato que já colocam em cheque o financiamento da campanha petista.
Em suma, a presidente vive seu pior inferno astral.
Para fugir da crise, Dilma fechou os jornais. Segundo a Folha, a presidente não lê mais notícias, não assiste ao noticiário, ou seja, está em processo de negação da realidade.
Mas, se Dilma não consegue nem encarar a crise que ela mesma criou, como poderá vencê-la?
Em pronunciamento, o vice Michel Temer foi preciso em seu ato falho: “o Brasil precisa de alguém que tenha capacidade de reunificar todos” . Certamente, não é Dilma Rousseff quem vai reunir o que o PT desuniu.
Quanto mais ela sobreviver neste estado moribundo, de coma político, mais difícil será para o país sair do caos.
É preciso que Dilma tenha a humildade de reconhecer que faz mal ao Brasil. Que tenha a nobreza de deixar o Governo antes que o país inteiro afunde junto com ela.
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