Alckmin sofre derrota e fica longe de candidatura em 2018 pelo PSDB

  • Por Jovem Pan
  • 16/01/2017 10h27
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Divulgação - George Gianni / PSDB Serra

Gerando Alckmin defende que o PSDB realize prévias em até um ano para definir o candidato da sigla à Presidência da República. O governador paulista gostaria de aproveitar a janela para a troca partidária caso não seja a opção do PSDB para disputar a vaga no Palácio do Planalto. O prazo para renunciar ao cargo de governador e para mudança de sigla termina em abril. Além de Alckmin, o senador Aécio Neves, presidente do PSDB, e o chanceler José Serra são apontados como nomes para disputar a eleição em 2018.

Para se prevenir contra a possibilidade de novas prévias do PSDB, Aécio Neves usou uma carta regimental que tinha como presidente do partido para prolongar seu mandato. Assim, é o mineiro que vai definir as regras para a escolha do candidato da sigla.

Alckmin tem pouco tempo: até outubro de 2017 para apostar que ele alcançará um posto na disputa pelo PSDB ou se já muda de partido. O governador mantém uma vaga guardada no PSB.

Ele, inclusive, sofreu uma derrota no PSDB de São Paulo na semana passada. Os tucanos paulistas não aceitaram a ideia de que o partido abra mão de ter candidato próprio ao Estado para apoiar o atual vice-governador Márcio França, justamente do PSB. Essa seria uma das “moedas” da transferência partidária.

Outro temor seria de Alckmin ir sozinho para o PSB. O PSDB é um partido muito estruturado em São Paulo, com prefeituras tradicionais e anos à frente do governo estadual. Por que ele faria uma aposta de risco, de ir a um partido menor, com menos tempo de TV e menos raízes no Estado? Outros políticos que mudaram de partido já sofreram esse desgaste, como Marta Suplicy e Ciro Gomes. Tudo isso será levado em conta.

Prévias para o PSDB: só se a Lava Jato pegar Aécio muito de jeito, avalia Vera Magalhães.

Caso ele saia só “chamuscado”, “sem um braço” da Lava Jato, mas ainda vivo, Aécio deve fazer de tudo para que ele seja o candidato. Aécio Neves tem recall de 2014, capilaridade nacional melhor que a do Alckmin e comando do partido.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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