Alexandre Borges: Popularidade de Trump cresce entre democratas

  • Por Alexandre Borges/Jovem Pan
  • 08/05/2019 09h24 - Atualizado em 14/05/2019 13h44
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EFE As pessoas podem votar até em alguém que elas não gostam, desde que achem que será melhor para elas

Segundo as últimas pesquisas, Trump está no topo da sua popularidade. Na pesquisa Gallup, Trump chegou a 46% de aprovação, o índice mais alto que já conseguiu e um número quase inacreditável para quem é atacado 24h por dia pela imprensa americana, em grande parte uma extensão do departamento de marketing do Partido Democrata, enquanto muitos de seus apoiadores são banidos e calados nas redes sociais com as desculpas mais esfarrapas.

Como estaria aprovação de Trump se tivesse uma cobertura como seu antecessor? Barack Obama, é bom lembrar, continua contando com a obediência dos prestadores de serviço das principais redações do mundo que tentam agora abafar o escândalo da espionagem do FBI na campanha de Trump em 2016, uma bomba-relógio que pode explodir a qualquer momento e tem tudo para ser muito maior que o famoso Caso Watergate que derrubou Richard Nixon.

Enquanto Maurício Macri sofre com o caos econômico, Donald Trump comemora o desempenho extraordinário da maior economia do mundo que apresentou um crescimento atualizado do PIB de 3,2% no primeiro trimestre deste ano, além de recordes históricos nos números de empregos, especialmente para negros e hispânicos.

Olhando a pesquisa Gallup em detalhes, um ponto que merece destaque é o aumento de apoio ao presidente americano entre eleitores que se identificam como Democratas. Enquanto Trump mantém o apoio consistente de 90% dos eleitores do Partido Republicano, ele conta agora com 10% de aprovação entre os eleitores do partido adversário contra 4% medidos em março. Entre os independentes, Trump passou de 33% para 39% no mesmo período.

O que explica o crescimento de popularidade de Trump entre eleitores do Partido Democrata e independentes? Sem dúvida, a aposta mal sucedida da oposição na teoria conspiratória enlouquecida e ridícula de que Trump teria sido eleito pelos russos foi importante, mas a força que a economia mostra sob o atual presidente é a melhor explicação.

Como disse Mick Mulvaney, atual Chefe de Gabinete da Casa Branca, as pessoas podem votar até em alguém que elas não gostam, desde que achem que será melhor para elas. É uma lição eterna para todos os políticos do mundo inteiro.

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