Aliados de Dilma pretendiam manifestação maior que a de Guimarães
Uma confusão tomou a atenção nesta terça-feira (30) durante sessão no Senado que julga o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Nesta fase, advogados de defesa e acusação apresentam seus argumentos para que depois seja iniciada a fase de discursos dos senadores antes da votação final.
Durante a apresentação da advogada de acusação, Janaina Paschoal, um senador petista reagiu chamando-a de “golpista”, o que elevou os ânimos no plenário.
O líder do Governo no Senado, Aloysio Nunes, reagiu e disse que se José Guimarães continuasse a se manifestar desta forma, chamaria a polícia do Senado.
Segundo a comentarista política Vera Magalhães, a assessoria de Ricardo Lewandowski, que preside a fase final do impeachment de Dilma, disse que a intenção petista era ainda maior. “A manifestação foi isolada, mas os petistas pretendiam uma manifestação maior, com faixas, gritaria. Isso foi impedido pela assessoria do Senado, pela assessoria de Lewandowski e o que restou foi a fala isolada de Guimarães”, trouxe Vera à Jovem Pan.
O ato de Guimarães levou o presidente do Supremo a suspender a sessão por cinco minutos.
Confira abaixo a informação completa de Vera Magalhães:
O senador José Guimarães (PT) chegou a sair do plenário, mas afirmou que retornaria. “Falei, mas ali sentado lá atrás. É só o que faltava. Eu disse que era um golpe, foi isso que eu disse. É um assunto encerrado, eu vou de volta para o plenário. Já vi manifestações, palmas. Tem um ou outro exagero, mas tem que se preservar o direito do opinião (…) Todo mundo fica chorando no plenário. Quem deveria ficar chorando era a presidenta, não a acusatória”, disse.
Documentário petista
As equipes de documentário ficam filmando a imprensa trabalhando, querendo imagens por trás das câmeras, contou Vera Magalhães, que pediu espaço para trabalhar.
“Colegas se queixaram de ter sido abordados da mesma maneira. Parece que querem criar uma fantasia sobre o trabalho da imprensa”, disse Vera.
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
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