“Amigo de festa” de Lula se entrega de verde e amarelo em entrevista
O que de importante há na entrevista que o pecuarista José Carlos Bumlai deu aos repórteres Julia Afonso, Ricardo Brant e Fausto Macedo do Jornal Estado de S. Paulo e que foi a manchete do jornal neste domingo?
A entrevista que os repórteres Julia Afonso, Ricardo Brant e Fausto Macedo fizeram com o pecuarista José Carlos Bumlai é um primor porque ele se entrega de verde e amarelo! Afinal de contas, o lobista Fernando Baiano, disse que ele intermediou uma negociação com a empresa Sete Brasil na aquisição de navios-sondas da Petrobras.
A empresa Sete Brasil está enrolada, afundada até o cotovela na lama da corrupção, do chamado “Petrolão”. E ele reconhece que levou o então presidente da Sete Brasil, o João Carlos Ferraz a um encontro com Lula, no Instituto Lula, embora tenha negado que tenha dado dinheiro para a nora de Lula…
Isso não é importante, o que é importante é que nós fazemos as seguintes perguntas: Lula não era mais o presidente da República. Por que que foi consultado por um empresário que tinha interesse em fazer negócio com a Petrobras?
Como explicar que depois esses negócios tenham sido contaminados pelo pagamento de propinas, que produziu o maior escândalo da história da humanidade em todos os tempos? Por que o Lula foi consultado e o que ele podia fazer pelo João Carlos Ferraz?
Por que o Lula não se eximiu desse encontro? O pecuarista diz que ele é “amigo de festa” do Lula. Tem que ver o que é que ele entende pela palavra “festa”, porque ele tinha um salvo conduto com sua foto que dava direito a passagem; entrada no Palácio do Planalto a qualquer hora sem qualquer tipo de vigilância, ou seja, “amigo de festa”?!
É claro que o Lula sempre pode dizer que o amigo abusou dele ou pode até dizer, como ele tem dito com frequência, que não o conhece porque a verdade e o Lula não são propriamente irmãos siameses, né?!
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