Apoio de candidato que perdeu não significa tanto

  • Por Jovem Pan
  • 20/10/2014 20h01

Nêumanne, qual é a grande surpresa que pode sair dessa grande espera em torno do apoio de Marina Silva?

Bem, eu estou entre aqueles que acham que apoio de candidato que perdeu nem sempre significa tanto. É claro que a pessoa que votou na Marina votará na Dilma ou no Aécio sem precisar de conselho nenhum. De qualquer maneira, nesse caso o Aécio Neves precisa reafirmar, no 2° turno, a sua condição de oposição, a sua condição de líder antipetista no Brasil, não apenas em São Paulo.

Pra isso, seria fundamental que realmente Lula e Marina o apoiasse. Só que há, como volta a denunciar Ricardo Noblat, no jornal “O Globo”, um 5° coluna dentro do Partido Socilaista Brasileiro, e o 5° coluna é o presidente. O senhor Roberto Amaral, que segundo Noblat tinha um belo emprego no conselho de administração da Itaipu, ganhando 20 mil reais por mês, tentou de todas as maneiras sabotar Eduardo Campos, depois tentou sabotar Marina Silva e agora está tentanto de todas as formas… Primeiro ele tentou comprometer Marina com Dilma, tendo em vista que não tem boa colhida nem da família Campos em Pernampuco, nem dos próprios colegas de partidos, entre os quais Márcio França é vice eleito no 1° turno junto com Alckmin, em São Paulo. Ele partiu para a neutralidade porque sabe muito bem que a neutralidade de Marina significa, como já significou na eleição anterior, em que Dilma e Serra disputaram, uma opção pelo governo e não pela oposição.

É bom que se esclareça que o senhor Roberto Amaral não tem força política nenhuma, ele está na presidência do PSB por uma circustância, a circunstância é de que o verdadeiro dono do partido não podia ocupar porque era governador de Pernambuco e depois candidato à presidência.

O senhor Roberto Amaral não tem força política e, no entanto, cria problemas na eleição para favorecer os seus antigos senhores, aqueles a quem, na verdade, lhe servem. Não seria, talvez, o caso de conceder-lhe uma justa aposentadoria e com uma bela volta ao ostracismo de onde nunca saiu?

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