Argentina, Venezuela e Brasil têm discursos contra “golpismo”
O que há em comum no noticiário dos grandes países bolivarianos da América do Sul neste Carnaval?
Pois é, depois da misteriosa e suspeita morte do promotor Alberto Nisman, que tentava indiciar a presidente Cristina Kirchner, o chanceler Héctor Timerman e dirigentes governistas argentinos por acobertar iranianos acusados de participar do atentado contra uma instituição judaica que matou 85 e feriu 300 pessoas em 1994, o sucessor de Nisman, Gerardo Pollicita, fez este indiciamento e está sendo acusado pelos porta-vozes do governo argentino de golpismo, de ir contra a vontade do povo.
Enquanto isso, a defesa do opositor venezuelano Leopoldo López, preso há um ano, diz que o comando militar invadiu sua cela e levou documentos. Leopoldo López foi transferido para uma cela solitária. O presidente Maduro tem acusado López de golpismo, de ir contra a vontade do eleitor venezuelano.
Ou seja, Venezuela e Argentina estão coerentes com as acusações feitas pelo PT aqui no Brasil de que a conversa sobre impeachment ou quaisquer críticas a quaisquer atitudes impopulares do governo Dilma Rousseff não passam de terceiro turno eleitoral e tentativa de golpe em plena democracia. Eu não diria que estejamos em boa companhia, você não acha, meu amigo ouvinte da Jovem Pan?
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