Artilharia pesada abriu fogo pelo lado Democrata

  • Por Caio Blinder
  • 28/07/2016 09h43
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EFE Obama Hillary

 Foi uma noite de artilharia pesada, na quarta-feira, no terceiro dia da convenção democrata em Filadéflia. Nesta quinta, será a coroação de Hillary Clinton como candidata. 

Ela vai enfrentar aquela figura esquisita, não convencional, em novembro: Donald Trump. E, na quarta-feira, a artilharia preparou o terreno para o discurso de coroação e para a grande batalha de novembro. Nos outros dias fora mais ameno, falaram Michelle Obama, a primeira-dama, e Bill Clinton, que talvez venha a ser o primeiro cavalheiro.
Quarta-feira vieram o candidato a vice, Tim Kaine, ainda um desconhecido, o veterano vice Joe Biden, o biilonário independente Michael Bloomberg e ele, Barack Obama, empenhado em deixar um legado com a vitoria de Hillary, que não tem o seu carisma e dons oratórios.
E os oradores, alguns mais brilhantes do que os outros se sucederam para fulminar o leviano, o perigoso, o demagógico Trump ou para saudar a competente e responsável Hillary. 
No fundo, esta foi a mensagem. Michael Bloomberg, o ex-prefeito de Nova York e empresário mais rico do que Trump, chamou o candidato republicano de vigarista. Disse que, em novembro, será uma escolha entre o reality show Trump e a sanidade Hillary.
O arremate claro ficou por conta de Obama. E de novo o contraste. Ele retratou Trump como petulante e equivocado, alguém sem aptdião para os compromissos que o cargo exige. E descreveu Hillary como uma pessoa mais madura e razoável sobre como trazer mudanças para um pais grande e diversificado como os Estados Unidos. Obama definiu Hillary como mais preparada para o cargo do que ele e Bill Clinton.

Estão aí os contrastes. O problema é que o eleitorado insiste em ver os dois candidatos de forma negativa, calculando quem será o menor pior na Casa Branca.
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