Atacavam a Lava Jato para manter a estrutura política corrupta
No ambiente político atual, há uma clara destruição da elite política brasileira. As instituições estão destruídas, segundo Marco Antonio Villa e, parte delas, tenta responder a uma política antirrepublicana e corrupta.
Ainda há muito a se descobrir. A delação da JBS puxa a fila. Há ainda a delação do ex-ministro Antonio Palocci, por exemplo, que deve atingir outra parte da elite política. Além disso, há ainda um conjunto de anexos nas delações que ainda desconhecemos.
“Dá para entender que quando se atacava a Operação Lava Jato, o objetivo era manter essa estrutura corrupta. O intuito era que não conhecêssemos o que conhecemos hoje”, diz Villa.
Os políticos insistem em dizer que a crise afeta a governabilidade, e Villa concorda em termos, mas acrescenta que não podemos ter uma elite política corrupta: “quando não se consegue separar a ação da elite política com a de um crime, algo está errado”.
Villa dá um exemplo: o senador Aécio Neves, em entrevistas, defendia as “10 Medidas de Combate à Corrupção”, mas ficou claro em delação que ele mentia. “Esse não era o verdadeiro Aécio. O verdadeiro Aécio é o que xinga os procuradores”, completa.
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*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
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