Até hoje não se conhece uma cadeia sem grade

  • Por Jovem Pan
  • 14/07/2015 11h47
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Divulgação presídio Justiça autoriza privatização de presídios em São Paulo

Para as mentes “ditas” progressistas, a prisão é a pior solução para o crime.

As mentes “ditas” progressistas são defensoras da impunidade dos menores criminosos, da prisão domiciliar, dos castigos brandos, das penas alternativas, da prestação de serviços comunitários, do pagamento de cestas básicas… Essa é a sua noção de justiça.

Para as mentes “ditas” progressistas, prisões não recuperam bandidos, cadeias são escolas do crime, e o encarceramento é uma pena desumana, quase medieval.

A solução para a violência, pensam as mentes “ditas” progressistas, estaria fora dos muros das prisões.

Apesar do discurso pretensamente humanista e, aparentemente bem intencionado, até agora não se conhece uma cadeia sem grades que, ao mesmo tempo, neutralize a ação do criminoso, recupere o condenado e dê, à vítima, a sensação de justiça.

Pena não é apenas ressocialização, é também castigo, é prevenção de novos delitos, e é a reprimenda do Estado ao crime cometido.

Mas, para as mentes “ditas” progressistas, o Brasil não carece de penas maiores, afinal, a legislação já é suficientemente dura com os criminosos. Para as mentes “ditas” progressistas, o Brasil da impunidade, que bate recordes de criminalidade, e que investiga apenas dez de cada cem crimes cometidos, deve, inclusive, construir menos presídios.

Gente de mente “dita” progressista e pouco realista costuma se calar por falta de argumentos, quando um trabalhador honesto é assassinado a troco de nada por gente de mente criminosa.

Sexta-feira, um criminoso com nove passagens pela polícia, condenado por assalto à mão armada e que cumpria pena em regime domiciliar, acabou matando a tiros, no Rio, o office-boy, Alexandre de Oliveira.
Alexandre só foi morto porque nossa justiça foi branda demais com o criminoso, Edvardo Camelo Costa.

Nossa Justiça, condescendente Justiça, deu ao assassino o privilégio da prisão domiciliar, apesar seu histórico penal, seu alto potencial criminoso, e o elevado risco de voltar a praticar delitos.

Nossa Justiça, complacente Justiça, pôs nas ruas um assaltante perigoso, sem levar em consideração a segurança do resto da sociedade.

Mais uma vez, nossa Justiça, injusta Justiça, errou: trocando a vida de um cidadão de bem, pela liberdade de um marginal.

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