Até que ponto são cientificamente confiáveis as pesquisas eleitorais?
![Elza Fiúza/ABr](https://jpimg.com.br/uploads/2017/04/4180334281-bebe-durante-votacao-eleicao-eleicoes-915748900.jpg)
Mais uma vez, naufragaram os intitutos de pesquisas em suas previsões no Rio Grande do Sul, em São Paulo, na diferença entre Serra e Suplicy na corrida ao Senado,…
O rádio ficou alijado de realizar pesquisas eleitorais por causa da lei que exige método científico devidamente registrado no tribunal.
Quando o rádio faz uma pesquisa – e por isso deixou de fazer – tem que declarar que esse trabalho de reportagem não tem método científico.
O que sempre questionei, e mais uma vez ficou comprovado, é que não há ciência nenhuma nas previsões dos institutos de pesquisa.
Até porque ciência não sobrevive a margens de erro. Ciência tem leis eternas, indeléveis. Como a de Lavousier: no mundo nada se cria, tudo se transforma.
Ou o axioma matemático de que duas quantidades iguais a uma terceira são iguais entre si.
Fui questionado que isso vale apenas para leis da área das Exatas.
Na área penal, entretanto, está definido que a ação de que depende a existência do crime só é imputável a quem lhe deu causa. E é uma lei eterna: o nexo da causalidade.
Ou no Código Civil, quando defende a personalidade. A personalidade começa no nascimento com vida, mas a lei garantirá desde a concepção os direitos do nascituro.
Isto é lei. Agora, lei com margem de erro não existe: é chutômetro.
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
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