Até que ponto são cientificamente confiáveis as pesquisas eleitorais?
Mais uma vez, naufragaram os intitutos de pesquisas em suas previsões no Rio Grande do Sul, em São Paulo, na diferença entre Serra e Suplicy na corrida ao Senado,…
O rádio ficou alijado de realizar pesquisas eleitorais por causa da lei que exige método científico devidamente registrado no tribunal.
Quando o rádio faz uma pesquisa – e por isso deixou de fazer – tem que declarar que esse trabalho de reportagem não tem método científico.
O que sempre questionei, e mais uma vez ficou comprovado, é que não há ciência nenhuma nas previsões dos institutos de pesquisa.
Até porque ciência não sobrevive a margens de erro. Ciência tem leis eternas, indeléveis. Como a de Lavousier: no mundo nada se cria, tudo se transforma.
Ou o axioma matemático de que duas quantidades iguais a uma terceira são iguais entre si.
Fui questionado que isso vale apenas para leis da área das Exatas.
Na área penal, entretanto, está definido que a ação de que depende a existência do crime só é imputável a quem lhe deu causa. E é uma lei eterna: o nexo da causalidade.
Ou no Código Civil, quando defende a personalidade. A personalidade começa no nascimento com vida, mas a lei garantirá desde a concepção os direitos do nascituro.
Isto é lei. Agora, lei com margem de erro não existe: é chutômetro.
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
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