A batalha entre a civilização e a barbárie não se vence com retórica

  • Por Jovem Pan
  • 04/02/2015 14h21
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Reprodução/Twitter @Rita_Katz Apoiadores do grupo EI circularam fotos em redes sociais mostrando o piloto jordaniano sendo queimado vivo

Os terroristas do Estado Islâmico se superaram em matéria de desumanidade. Em mais uma demonstração de barbárie explícita, a facção queimou vivo um piloto jordaniano que vinha sendo mantido refém.

Os terroristas estavam em negociação com o governo jordaniano, que já havia concordado em trocar o refém por uma mulher-bomba, militante do Estado Islâmico e que era mantida prisioneira na Jordânia. O país pediu provas de que o piloto estava vivo, mas não as teve. Muaz al-Kasasbeh já havia sido assassinado há exatamente um mês.

Enquanto o Brasil envia inútil nota de condolências e os Estados Unidos prometem redobrar a vigilância, o governo jordaniano jurou punição e vingança contra os terroristas. Executou a mulher bomba Sadija Al Rishawi e outros cinco extremista e o terrorista da Al Qaeda, Ziyad Karboli. E outros quatro extremistas ainda podem ser enforcados em retaliação ao assassinato do piloto jordaniano.

Essa é a resposta que o mundo civilizado espera dos líderes mundiais. Que não se permitam dialogar com extremistas, que não se acovardam diante do terror, mas que combatam a barbárie do Estado Islâmico sem meias ações, nem falsos humanismos.

Estamos diante de uma luta entre a civilização e a barbárie. E não se vence uma batalha com retórica.

Há 70 anos, a Segunda Guerra Mundial chegava ao fim após 6 anos de lutas sangrentas e 50 milhões de mortos. Mas, ela não acabou com a invasão da Alemanha e o suicídio de Hittler. O Japão, então aliado dos nazistas, resistia ao cerco dos americanos, e só assinou o acordo de paz depois da bomba atômica. Foi aquela demonstração de poderio bélico o que, de fato, selou o fim da Segunda Grande Guerra, desde a Europa até a Ásia. O bombardeio americano acabou sendo um mal necessário, para por fim ao conflito que já durava muito tempo e poupar outras milhões de vidas.

O mundo evoluiu, mas, não se iludam, ainda é regido por uma lei tão antiga quanto a própria natureza. Só os fortes sobrevivem.

E para vencer o terror será necessário bem mais que bravatas, a força definirá vencedores e vencidos. Pois ela é a única linguagem que os bárbaros entendem.

E para os pseudo pacifistas, que se apiedam de terroristas, mas são incapazes de verter uma lágrima por suas vítimas, eu deixo o sábio conselho do escritor francês, Victor Hugo.

“Quem poupa o lobo, sacrifica as ovelhas”.

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