Brasil está no mato sem cachorro
Pergunta: Por que que o desmatamento da Amazônia continua acontecendo em um ritmo tão absurdo, em uma velocidade tão fora do propósito?
Resposta: Eu vi no Jornal Globo, neste fim de semana, que o desmatamento na Amazônia subiu 427 por cento em novembro. Já pensou que número mais estúpido, que coisa mais absurda? Aí eu fui consultar o Google, aí eu vi o seguinte: em setembro, o desmatamento na grande floresta tropical do Mundo teve uma alta de 290 por cento, e em agosto, 151 por cento. Mas por que isso acontece? Acontece porque não tem ninguém ligando. O Governo Federal Dilma Rousseff é absolutamente incompetente em tudo.
Essa área de desmatamento da Amazônia eu considero um dos maiores crimes no Brasil e é um crime histórico. A Amazônia foi desmatada no governo Sarney, no governo Collor, no Governo Fernando Henrique, nos governos Lula e tem sido ainda muito mais desmatada no governo Dilma, porque falta na presidência alguém que tenha a mínima noção das coisas. Esses presidentes estão todos preocupados em arrumar algum voto. Pra isso, eles vão lá no Norte e conseguem vitórias espetaculares fazendo concessões absurdas a madeireiras criminosas expulsas de todos os lugares do mundo e que só podem desmatar no Brasil.
Se houvesse um Presidente da República no Brasil, de Sarney a Dilma, passando por Collor, Fernando Henrique, Itamar e Lula, esse absurdo não estaria acontecendo. Ele simplesmente proibia o desmatamento. Não há explicação econômica razoável a não ser a defesa dos bandidos que são expulsos das selvas da Indonésia e de outros lugares mais atrasados que o Brasil na Ásia e vêm cortar madeira nobre no Brasil com a cumplicidade dos políticos e empresários do norte que conseguem vista grossa dos Presidentes da República e dos partidos políticos no congresso em troca de vitórias eleitorais.
O Brasil, sem querer fazer um trocadilho absurdo, está no mato sem cachorro. E o mato está acabando, então não vai ter jeito mesmo, porque o mato da floresta amazônica está sendo absolutamente devastado.
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