Canonização de Padre Anchieta é grande vitória para os jesuítas
Um dos fundadores da cidade de São Paulo, o padre José de Achieta, ou simplesmente Padre Anchieta, será canonizado pelo Vaticano. O quase mais novo santo da Igreja Católica terá que esperar mais um dia porque a Santa Sé adiou para quinta (03) a cerimônia com o papa Francisco que estava prevista para as 14h, de Brasília, desta quarta.
No Jornal da Manhã, porém, ainda havia a expectativa e as igrejas brasileiras estavm programadas para dobrar os sinos. Por isso, Joseval Peixoto e Reinaldo Azevedo comentaram sobre o significado que a canonização tem.
Anchieta veio ao Brasil em 1553, aos 19 anos, tendo terminado curso de Filosofia em Coimbra. Aqui, ele e mais doze outros jesuítas estavam na inauguração do Pátio do Colégio, antigamente, Colégio São Paulo de Piratininga, que deu início ao município de São Paulo, em 25 de janeiro de 1554.
Esta vai ser a canonização mais demorada da Igreja Católica, mais de 400 anos, lembra Joseval. Isso porque Anchieta era jesuíta, instituição que “sempre foi uma ordem considerada mais política que religiosa” e tinha líder próprio. O processo esteve interrompido por muito tempo. “Historicamente é uma injustiça danada”, diz.
Por isso, Reinaldo Azevedo diz que, além de uma vitória para o Brasil, é uma conquista importante também para os jesuítas. Azevedo lembra ainda que Anchieta era um gênio, que quase toda a transcrição fonética que se tem do Tupi foi feita por ele, além de ser um dramaturgo de alta qualidade
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
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