Cármen Lúcia reúne CNJ por medidas emergenciais após massacre
Cármen Lúcia
PR DIV - Cármen LúciaA presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Cármen Lúcia, vai reunir na tarde desta terça (03) técnicos do CNJ, órgão de controle externo do Judiciário que faz vistoria em presídios, para discutir medidas emergenciais após a chacina de 56 detentos em Manaus (AM). As informações são da colunista Jovem Pan Vera Magalhães, que conversou com a ministra nesta manhã.
Os técnicos do Conselho atuam justamente na área carcerária e possuem farto material e documentos sobre o assunto. Cármen Lúcia lembra que os juízes “já haviam alertado” para o eventual conflito dentro do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), na capital do Amazonas.
Neste encontro, será verificado se há algo que esteja na alçada do CNJ para “ajudar rapidamente” na resolução do conflito em Manaus. Cármen Lúcia afirmou que em outubro do ano passado, após a inspeção, o órgão não havia verificado problemas no local relacionados diretamente ao Judiciário, como prisões indevidas ou penas excessivas. A guerra de facções e o excesso de presos, identificados à época, seriam de responsabilidade do Executivo.
Vera Magalhães apurou também que na reunião que a presidente do STF fez em 28 de outubro de 2016 com os chefes dos outros dois poderes, Michel Temer e Renan Calheiros, além do procurador-geral Rodrigo Janot e a integrantes OAB, já havia sido colocado em pauta o iminente perigo e os problemas em Manaus, sendo nomeadas as facções envolvidas, o Primeiro Comando da Capital e a Família do Norte (FDN). A FDN ordenou a chacina contra membros do PCC no último dia 1º.
A colunista também informopu que o governo federal teme uma contraofensiva do PCC após a chacina e quer acelerar plano nacional de segurança anunciado em 2016.
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.