Com adiamento, reforma da Previdência pode ser enviada entre 1º e 2º turno
Durante jantar em que o prato principal foi a indigesta PEC do teto dos gastos, o governo Michel Temer e líderes aliados decidiram que outra reforma de sabor politicamente amargo, a da Previdência, não vai ser enviada agora (antes do primeiro turno das eleições municipais) ao Congresso, como havia sido prometido.
Vera Magalhães já havia comentado no Jornal da Manhã sobre a irrelevância de se se discutir se deve se mandar agora ou depois o projeto.
Agora, o governo tentou dar uma roupagem técnica para esse adiamento. Temer disse que foi relator da reforma da Previdência que o ex-presidente FHC promoveu 1996.
Por isso, o peemedebista quer estudar o assunto com mais profundidade, submeter a reforma antes a centrais sindicais e confederações patronais, aos líderes e, só depois, enviá-la.
Este cronograma começa a ser cumprido no ano que vem e a reforma deve ir ao Congresso no prazo de duas semanas, talvez antes do segundo turno.
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
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