Em Brasília, Nunes participa de evento do MDB, faz reunião sobre mototáxis e pressiona Enel
Partido do prefeito de São Paulo lançará o documento ‘O Brasil Precisa Pensar o Brasil’ e debaterá sua posição nas eleições de 2026
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), desembarcou em Brasília nesta quarta-feira (22) para uma série de compromissos. Durante a tarde, ele participa do encontro nacional do MDB e de uma reunião com o deputado federal Maurício Neves (PP). Mais cedo, esteve com o presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro Herman Benjamin.
No evento do partido, será lançado o documento “O Brasil Precisa Pensar o Brasil”, elaborado pela Fundação Ulysses Guimarães, braço de estudos da legenda. O objetivo é se posicionar nas eleições de 2026. O texto, que contem críticas ao governo Lula e cobra responsabilidade fiscal, é inspirado em outro documento, “Ponte para o Futuro”, de 2015, que serviu de base para o governo Michel Temer.
Já na reunião com Maurício Neves, o assunto será o transporte por aplicativos. Há algumas semanas, o parlamentar apresentou um projeto de lei que obriga municípios com mais de 500 mil habitantes a elaborarem estudos prévios de impacto antes de autorizarem serviços de transporte de passageiros por motocicletas. O texto foi colocado em pauta no mesmo momento em que o prefeito da capital briga, há meses, na Justiça para barrar esse tipo de serviço. O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), suspendeu uma lei estadual de São Paulo que dava o poder de proibir o serviço aos municípios paulistas.
Pela manhã, com o ministro do STJ, Nunes disse à coluna que trataria de diversos temas de interesse da capital paulista. Entre eles, ações que dizem respeito à Enel, concessionária de energia que atua na capital — o prefeito quer fazer pressão pela não renovação do contrato em 2028. Além desta pauta, Nunes também debateu a recuperação judicial do Jockey Club de São Paulo, a situação do Parque do Povo e as ações de cobrança de dívidas do município.
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*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
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