Ana Paula Feitosa saiu de assessoria de imprensa onde tinha virado sócia para fundar agência boutique
Jornalista entrou na faculdade pensando em escrever para revistas, mas se encantou pela comunicação corporativa, atendeu marcas como Cartier e BMW e, após 11 anos na mesma empresa, decidiu empreender
Nossa Mulher Positiva é Ana Paula Feitosa, diretora da Agência Yolk. Ela nos conta sua jornada profissional e os desafios que enfrentou para uma mudança na carreira, que acabou sendo sua grande conquista. “Trabalhei na Index Assessoria durante 11 anos, de onde saí da posição de sócia para, então, abrir minha própria agência em 2015, focada mais na comunicação digital”, contou. “Saí de um formato de sociedade com quatro pessoas para me dedicar a um formato novo de trabalho, sozinha. Foi bastante difícil, mas depois de um tempo veio a certeza de ter sido a melhor escolha.”
1. Como começou a sua carreira? Me formei em jornalismo pela PUC SP, em 1996, e, apesar de ter como plano seguir carreira como jornalista de revista, descobri a assessoria de imprensa na época de estágios, me encantando pela comunicação corporativa. O trabalho nesse segmento me fez buscar especialização em marketing, ESPM, para atender as muitas marcas com quem trabalhei ao longo dos anos, Cartier, Accor, BMW, Mini Cooper, Dom Perignon, Moët Chandon, Terrazas, The Peninsula Hotel, entre outros. Trabalhei na Index Assessoria durante 11 anos, de onde saí da posição de sócia para, então, abrir minha própria agência em 2015, focada mais na comunicação digital
2. Como é formatado o modelo de negócios da Agência Yolk? A Yolk é uma agência boutique, que atende as demandas de comunicação, de cada cliente, da forma mais personalizada possível. Também fazemos consultoria para posicionamento digital, traçando caminhos para marcas, e eu criei uma mentoria específica para profissionais liberais para criação de marca pessoal e posicionamento digital
3. Qual foi o momento mais difícil da sua carreira? Com certeza foi a decisão de sair de mais de 10 anos de empresa para abrir meu próprio negócio. Saí de um formato de sociedade com quatro pessoas para me dedicar a um formato novo de trabalho, sozinha. Foi bastante difícil, mas depois de um tempo veio a certeza de ter sido a melhor escolha.
4. Como você consegue equilibrar sua vida pessoal x vida corporativa/empreendedora? A maturidade traz esse tipo de vantagem, vamos entendendo nossos limites e colocando eles para o mundo. Eu tenho a agência perto da minha casa, o que facilita bastante. Hoje meu filho já é um adulto, o que facilita muito também, mas acho que o mais importante foi entender que preciso ter tempo para cada uma das coisas, sem uma engolir a outra.
5. Qual seu maior sonho? Publicar um livro sobre comunicação, que estou escrevendo.
6. Qual sua maior conquista? Ter montado um negócio num formato que me orgulha muito, que tem respeito como premissa, qualidade de vida das pessoas ao meu entorno como norte.
7. Livro, filme e mulher que admira. “Ensaio sobre a Cegueira”, de José Saramago; “Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças”; A médica Nise da Silveira.
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
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