Perita contábil explica como criou empresa de consultoria e treinamentos voltados para a busca da liberdade financeira
CEO da Pró-Ação, Silvia Sanches superou adversidades no início da trajetória profissional para estruturar negócio que auxilia clientes com mentorias, palestras e oficinas com metodologia própria
Nossa Mulher Positiva é Silvia Sanches, mentora sistêmica, consteladora, perita contábil, filha, irmã, amiga. Silvia conta como iniciou sua carreira e afirma que diante das dificuldades sempre sugeriu o seguinte: “Olhe de novo, verifique qual é a situação e como ela está preparando você para a próxima etapa. Aproveite a oportunidade”.
1. Como começou a sua carreira? Aos oito anos, diante das necessidades e por enxergar a dor pela qual minha mãe passava, conversei comigo mesma, olhei o que tinha, o que era possível ser feito e resolvi empreender vendendo cocadas e balas de coco. Aqui comecei a observar a vida e as pessoas, ter atenção e escutar o que elas me contavam. A partir daí, não parei mais, fui avançando e fiz o que nem sonhava naquele momento: cursei universidade, abri uma empresa e realizei minha formação em Ohio.
2. Como é formatado o modelo de negócios da Pró-Ação? Hoje a Pró-Ação tem duas frentes: 1) Perícia Contábil – área totalmente técnica, na qual assistimos nossos clientes como assistentes técnicos, mas o olhar estratégico faz toda diferença nos resultados; 2) Accountability da Vida Humana e das Organizações – aqui atuamos com mentorias, treinamentos, palestras, oficinas e constelações por meio de metodologia própria e gamificação.
3. Qual foi o momento mais difícil da sua carreira? Quando eu fui em busca de conhecimento para construir uma ferramenta que trouxesse a compreensão e não o julgamento. No início foi desafiador, depois, conforme fui avançando na construção do “Game Mind Design” foi surpreendente. Na validação fiquei encantada mas, em seguida, foi a pior fase, pois travei, e não me sentia merecedora de tamanha evolução e direção. Esta foi a fase mais difícil de toda a minha jornada e olha que eu já passei por muitas fases.
4. Como você consegue equilibrar sua vida pessoal X vida corporativa/empreendedora? Trabalho com desenvolvimento humano e organizacional, então, primeiro tive que viajar para dentro de mim, buscando o autoconhecimento (o que faço sempre) e procurando compreender o valor da vida e das oportunidades dos momentos, porque nem sempre foi assim. A partir daí, passei a aceitar quem sou “perfeitamente imperfeita”, compreendi que tenho pontos fortes, pontos de melhorias e também pontos de incapacidade. Então, pude reconhecer a necessidade de ser complementada pelo outro e a importância do equilíbrio para alcançar resultados. Isto me fez compreender que dosar e dar a cada parte o seu valor e importância, traz vida e plenitude. Isto também possibilita que eu faça um exercício de alinhamento e compensação e consiga estar presente no presente.
5. Qual seu maior sonho? Impactar o maior número de pessoas, levar o que aprendi com a minha jornada e mostrar que quando ampliamos nossa visão, podemos fazer escolhas mais assertivas e realizadoras.
6. Qual sua maior conquista? Aceitar ser quem eu sou.
7. Livro, filme e mulher que admira. Livros são muitos: “Bíblia”; “O Cavaleiro preso na armadura”, de Robert Fisher; “O Caso dos exploradores de cavernas”, de Lon L. Fuller; “No centro sentimos leveza”, de Bert Hellinger”;” A Revolução dos Bichos e 1984”, ambos de George Orwell, entre outros. Filmes: A Luta pela Esperança; A Teoria de Tudo; Estrelas Além do Tempo; Uma Mente Brilhante, entre outros. Mulher que admira: Maria da Penha e Cris Arcangeli.
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
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