Chocolate Dark é boa opção para a Páscoa
Nutricionista dá dicas como aproveitar a data sem exageros
Não há dieta que resista à Páscoa. E tudo bem comer um chocolate sem culpa. Basta consumir sem exagero. Uma pesquisa recente feita pela consultoria NIQ revelou que a venda de chocolates cresceu 4,7%. De uns tempos para cá, ao ver a quantidade de ovos e barras de chocolate versão dark, 70% cacau, percebemos que consumo de versões meio amargo aumentou. A Organização Mundial da Saúde (OMS) indica um consumo diário máximo de 50 gramas. A nutricionista Ligia Vieira Carlos, do Vera Cruz Oncologia, explica que o ideal é comer em pequenas doses, de dois a três quadradinhos por dia, em torno de dez a 15 gramas. “Uma quantidade superior a 30 gramas acarreta um ganho ponderal e até mesmo a inutilização dos efeitos benéficos ao organismo. Uma barra de chocolate de 150 gramas tem cerca de 800 kcal. Lembrando, sempre, que quando falamos de melhorias ligadas à saúde, estamos nos referindo ao chocolate amargo”, pontua a nutricionista.
O chocolate amargo possui de 60% a 85% de cacau, com menores quantidades de gordura e, comprovadamente, com os melhores recursos quando o assunto é saúde. “Alguns estudos mostram que pode melhorar o fluxo arterial e faz bem à saúde cardiovascular, diminuindo os riscos de obstrução de vasos sanguíneos e que, inclusive, poderia ter impacto na redução dos níveis de LDL colesterol (colesterol ruim)”, completa a especialista. Essa percepção do gosto pelo brasileiro é valorizada pelas marcas. A Ferrero viu o ovo de Páscoa versão Dark 225g se tornar o campeão de vendas após um ano de lançamento, sendo líder de venda na categoria de ovos de chocolate meio amargo em seu primeiro ano no mercado. “Esta opção é produzida com chocolate amargo 50% cacau. Decidimos lançar uma versão intensa do nosso chocolate Ferrero Rocher pois, além de todos os benefícios conhecidos do chocolate meio amargo, sentimos que essa era uma demanda dos novos tipos de consumidores, preocupados não apenas com o que consomem, mas também com o que há por trás dos seus produtos e marcas”, afirma Fernando Careli, diretor de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade da Ferrero para a América do Sul.
Curtas
- Anvisa aprova anticoncepcional com hormônio natural
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou um novo anticoncepcional oral, que traz na associação o estetrol, um estrogênio natural mundialmente inédito, o que significa menos impacto no organismo da mulher, como menos risco de tromboembolismo venoso e baixa interferência na função endócrina. O Nextela deve ser lançado em 2024. Nextela é fruto de uma parceria firmada entre a farmacêutica brasileira Libbs e a belga Mithra Pharmaceuticals. De acordo com o Prof. Dr. César Eduardo Fernandes, médico ginecologista, diretor científico da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) e presidente da AMB (Associação Médica Brasileira), a aprovação da combinação contraceptiva contendo estetrol e drospirenona no país se constitui em um nova opção na história das pílulas anticoncepcionais, diferente de todas as anteriores desde o lançamento das primeiras formulações lançadas em 1960.
- Desafio L’Oreal para projetos que utilizem tecidos humanos
A L’Oréal Pesquisa & Inovação e EPISKIN Brasil lançam edital para pesquisadores e estudantes, de Universidades, Institutos de Ciência e Tecnologia e Startups de toda a América Latina. O desafio, chamado Innovation Challenge, será apresentado, no dia 12. As inscrições vão até 21 de maio. Para participar do evento, basta acessar o link e preencher o formulário. As vagas presenciais são limitadas. Os interessados deverão inscrever projetos que utilizem tecidos humanos reconstruídos de EPISKIN (pele ou córnea). Serão aceitas Provas de Conceito (POCs) em três categorias: Ciências Verdes, Medicina Regenerativa e Métodos Alternativos. Os projetos selecionados serão anunciados em junho.
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
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