Uma (des)homenagem a Paulo Freire
A propaganda esquerdista conseguiu dar fama mundial a um ‘herói’ que fez fama plagiando um método que mais ideologiza que alfabetiza
No domingo, o marketing do Google colocou o rostinho em desenho estilizado de Paulo Freire em sua página inicial brasileira. Na mesma Big-tech, havia um texto de homenagem: “Considerado um dos pensadores mais importantes na história da pedagogia mundial, Paulo Freire completaria 100 anos hoje. Defensor da educação libertadora, Freire é considerado o patrono da educação brasileira e sua obra é referenciada no mundo todo até hoje”. Não pareceria justo afirmar que a menção do Google seja uma “fake news”. Na realidade, trata-se de uma mentira que, de tanto repetida oficialmente, por historiadores e ideólogos esquerdistas, se tornou uma peça “verossímil”. Transformou-se, também, na narrativa padrão da sinistra internacionalista, que idolatra um sujeito que faria 100 anos no dia 19 de setembro de 2021.
Poucos sabem que Paulo Freire roubou para si o método original de alfabetização do missionário protestante norte-americano Frank Charles Laubach (1874-1970). O método original foi aplicado nas Filipinas, em 1915, sendo expandido para a Ásia e, posteriormente, usado na América Latina. Paulo Freire tomou de assalto a ideia e só incluiu no método a teoria marxista na narrativa dos oprimidos que “alfabetizaria” no Brasil. Freire usou o método copiado desde 1943, quando foi diretor do Sesi em Pernambuco. Portanto, Paulo Freire é um estelionatário político-educacional. Essa revelação está em um artigo escrito pelo historiador David Gueiros Vieira e publicado no site Mídia sem Máscara, em 9 de março de 2004. David Gueiros Vieira resume:
“Não há dúvida que a luta contra o analfabetismo, em todo o mundo, encontrou seu instrumento mais efetivo no Método Laubach. Ainda que esse método hoje tenha sido encampado sob o nome do Sr. Paulo Freire. Os que assim procederam não apenas mudaram o seu nome, mas também o desvirtuaram, modificando inclusive sua orientação filosófica. Concluindo: o método de alfabetização de adultos, criado por Frank Laubach, em 1915, passou a ser chamado de “Método Paulo Freire”, em terras tupiniquins. De tal maneira foi bem-sucedido esse embuste que hoje será quase que impossível desfazê-lo”.
A especialista em Educação Paula Marisa resumiu, magistralmente, no Twitter: “Não existe método Paulo Freire! A única coisa que encontramos em seus livros é uma releitura do marxismo adaptado à sala de aula e nesse contexto a figura opressora a ser combatida é o professor. É uma ideologia da luta de classes para escolas. O resultado é o fracasso da nossa educação”. Paula Marisa acrescentou duas verdades que nunca te contaram sobre Paulo Freire: “1 – Ele nunca foi professor, o único diploma que Paulo Freire tinha era de bacharel em direito. 2 – Ele nunca alfabetizou uma criança, sua experiência em alfabetização foi com adultos no acampamento do MST”.
O Secretário Nacional de Incentivo e Fomento à Cultura, André Porciúncula, detonou aqueles que idolatram Paulo Freire, propondo um outro nome para homenagear: “Eis o único e verdadeiro patrono da Educação Brasileira! O Padre José de Anchieta fundou escolas, cidades e igrejas, inaugurou missões, que eram aulas de catequese, gramática e conhecimentos gerais. Tinha como alunos os índios, os colonos e os próprios padres. Educou uma nação”. Resumindo: O Brasil precisa de educação – formação ética e moral familiar + ensino de qualidade baseado na clássica formação grega das sete artes liberais no trivium (lógica, gramática e retórica) e quadrivium (aritmética, geometria, música e astronomia). O resto é conversa fiada para enganar quem precisa ser educado.
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