Produtores de soja e milho de Mato Grosso rejeitam Fávaro, Geller e Augustin

Classe não admite que eles sejam os interlocutores do setor em Brasília

  • Por Kellen Severo
  • 04/11/2022 17h46 - Atualizado em 04/11/2022 21h52
DIRCEU PORTUGAL/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO - 30/10/2022 Produtor rural faz aplicação de herbicida em plantação de soja Produtores rurais se opõem às políticas do PT

Produtores de soja e milho de Mato Grosso decidiram, por unanimidade, que os nomes do senador Carlos Fávaro, do deputado federal cassado Neri Geller e do empresário Carlos Augustin não têm legitimidade para representar o setor como interlocutores em Brasília. A decisão ocorreu no âmbito da Assembleia Geral de Associados da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja/MT). Para os produtores, embora cada um tenha a prerrogativa de tomar suas próprias decisões, isso traz consequências. “Ao apoiar as políticas do Partido dos Trabalhadores (PT), que, inclusive, apoiam invasões de propriedades privadas, Carlos Fávaro, Neri Geller e Carlos Augustin entraram diretamente em divergência com os valores conservadores da classe produtora.” Além de não aceitar os nomes, os produtores decidiram que a Aprosoja/MT deverá se retirar do Instituto Pensar Agro (IPA), entidade que dá suporte à Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), caso Fávaro, Geller ou Augustin seja interlocutor com estas instituições, já que não representam os produtores de soja e milho de Mato Grosso.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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