Vandalismo à sede do agro promovido pelo MST deve ser punido como manda a lei
Legislação brasileira prevê sanções para casos de depredação e deve ser aplicada; Aprosoja Brasil afirma que está tomando providências para que os responsáveis sejam identificados
A semana chegou ao fim com tristes imagens de depredação em Brasília depois que um grupo da Via Campesina pichou e vandalizou a sede de associações do agronegócio, como a Aprosoja, Abramilho e Abrass. A ação teve participação do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). Segundo a Via Campesina o ato foi contra o agronegócio “para o Brasil não passar fome”. Curioso, para dizer o mínimo. Se a preocupação fosse mesmo com a fome, depredar um prédio não resolveria. Mais eficiente é usar o tempo para plantar, colher e distribuir o alimento, como fazem os milhares que trabalham no agro. Isso dito, a questão que fica é: e daí se picharam? E daí se quebraram e destruíram? Se é contra o agronegócio e a fome, pode. Não, não pode! A lei no Brasil prevê punição para atos de vandalismo e deve ser aplicada em casos como esse, de depredação da sede de associações do agro.
É sobre isso, inclusive, que trata a nota da Frente Parlamentar da Agropecuária. No texto, o grupo de parlamentares que representa o setor produtivo no Congresso afirma que é preciso o rigor da lei para casos de vandalismo. Instigar a animosidade social entre setores é o que o Brasil menos precisa para resgatar o crescimento, a geração de emprego e o combate à fome e à miséria — ampliados em virtude da pandemia, como destaca a FPA. A Aprosoja Brasil afirmou que está tomando providências junto às autoridades policiais para que os autores da violenta manifestação sejam identificados e responsabilizados. Numa democracia, todo cidadão tem o direito de protestar e manifestar os seus pontos de vista e suas causas de forma pacífica. Isso é legítimo. O problema é quando esse direito é abusado por grupos que usam a depredação e o vandalismo.
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
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