Com previsão de alta do dólar, ainda vale a pena fazer enxoval nos EUA?
Confira dicas da personal shopper Priscila Goldenberg, que lista 10 produtos que chamam a atenção pela economia e qualidade
Com tantas celebridades gravidinhas, vem a pergunta que não quer calar: vale a pena comprar enxoval nos Estados Unidos? A resposta é: depende. Mesmo com o dólar oscilando, ouvimos uma Personal Baby Shopper sobre os itens e a diferença de preços entre os países. Priscila Goldenberg trabalha atendendo famílias há mais de 13 anos e é enfática ao dizer que o essencial é procurar um especialista na área para não ter surpresas desagradáveis tanto na lista como no bolso. “É preciso analisar o perfil da família e o que espera com o enxoval. Digo que a fórmula ideal é mesclar as compras. Isso porque hoje você encontra itens em ambos os países com economia e qualidade, porém, alguns produtos são lançados lá fora primeiro. Então é comum, por causa da tecnologia, complementarmos as compras, sim, nos Estados Unidos”, explica. A profissional não só orienta as famílias como, por meio de parcerias com algumas lojas tanto nacionais como internacionais, possibilita que os pais ganhem descontos ao realizarem as compras auxiliados por ela. “As vantagens de contratar uma consultoria vão além da economia em si: o atendimento pode ser feito pessoalmente ou online e auxilia as famílias em um período delicado. Penso que esse é um momento único dos pais, que não podem cair em ciladas nem gastar mais do que precisam. Afinal, há muitas ansiedades, antes e depois do nascimento do bebê. Quanto mais planejado e direcionado for essa fase, melhor será o bem-estar de quem está gerando”, salienta.
A consultora tem um amplo portfólio, tanto de lojas selecionadas, como de clientes atendidas, entre elas, as apresentadoras Karina Bacchi, Ticiane Pinheiro, Isabella Fiorentino, Daniela Albuquerque dentre outras famosas. A profissional já foi entrevistada pelo saudoso Gugu e participou de vários programas de TV. Ela afirma que, em alguns casos, a decisão de comprar artigos do bebê nos Estados Unidos pode gerar economia de pelo menos 20%. “Além de mais baratos, nos Estados Unidos há muitas lojas e opções. Sendo assertivo, você pode economizar e ainda ter mais produtos essenciais (e bacanas!), sempre com qualidade”, explica a profissional. Aliás, Goldenberg esclarece que muitos artigos são sugeridos como essenciais para o enxoval do bebê, mas não passam de grandes mitos. A maior parte dessas indicações fica no armário e nunca é usada — além de serem artigos caros. Com sua expertise, Goldenberg criou uma lista de itens essenciais e econômicos que podem ser comprados nos EUA. Confira abaixo:
1) Carrinho de bebê
Modelo super compacto (que entra dentro do avião): No Brasil, YOYO marca BabyZen/Stokke é vendido por R$ 6.000; nos EUA, o mesmo produto, com o desconto exclusivo da personal, sai aproximadamente por R$ 2.500 (58% mais barato)
2) Bebê-conforto
Um bebê-conforto da marca Cybex: no Brasil, é vendido por aproximadamente R$ 4.500; nos EUA, com o desconto exclusivo, sai por R$ 1.700 (62% mais barato)
3) Extrator de leite duplo
Modelo Medela MaxiFlex: no Brasil, custa R$ 1.764; nos EUA, sai por R$ 907 (49% mais barato)
4) Babá eletrônica
Modelo Motorola com uma câmera, LUX 65: no Brasil, R$ 2.300; o mesmo modelo nos EUA, com câmera dupla, sai por R$ 975 (58% mais barato)
5) Mordedor
Queridinho por todos os papais e mamães, é a girafa Sophie: no Brasil, sai por R$ 280; nos EUA, por R$ 122 (56% mais barato)
6) Mamadeira
Marca Avent, modelo pétala tamanho 260 ml: no Brasil, R$ 90; nos EUA, R$ 45 (50% mais barato)
7) Mochila
Marca Skip Hop – Zoo: no Brasil, R$ 300; a mesma mochila nos EUA, R$ 105 (65% mais barato)
8) Banheira portátil
Marca Stokke, modelo Flex Bath: no Brasil, R$ 400; nos EUA, R$ 222 (45% mais barato)
9) Cadeira de alimentação
Stokke, modelo Tripp Trapp: no Brasil, R$ 4.300; e nos EUA, R$ 2.200 (49% mais barato)
10) Body manga longa
Kit com seis peças da Carter’s, coleção Fazendinha: no Brasil, R$ 220; nos EUA, R$ 95 (57% mais barato)
*Obs: os valores seguem a conversão média de R$ 5,30 para o dólar.
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
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