Interferência de Bolsonaro na PF pode ter ligação com tentativa de golpe, diz diretor-geral
Em entrevista exclusiva à Jovem Pan, Andrei Rodrigues destaca que os dois inquéritos serão tocados em conjunto; questionado sobre projeto de anistia, disse esperar que condenados sejam punidos
O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou à Jovem Pan que existe uma ligação entre o inquérito reaberto contra Jair Bolsonaro por interferência na PF e a investigação em que ele foi condenado por tentativa de golpe de Estado. Andrei explicou que a abertura que a reabertura da investigação se deve porque foram encontradas foram encontrados novos indícios de que as constantes mudanças feitas por Bolsonaro na PF podem ter impactado no 8 de janeiro de 2023.
“Uma possível relação entre a interferência na instituição e as investigações sobre golpe de Estado. Houve um processo longo de investigação, conduzido a partir de 8 de janeiro, que voltou no tempo e, na análise feita pelo Ministério Público, esses fatos se conectaram com a possível interferência na PF, como trocas constantes de diretores”, disse.
O inquérito que acusava que acusa Jair Bolsonaro de interferência na PF teve início em 2020, depois que o ex-ministro da Justiça e senador, Sergio Moro, acusou Bolsonaro de fazer ingerências na instituição, a favor de seus familiares. Em 2022, a Polícia Federal concluiu que não houve crime, e o então procurador-geral da República, Augusto Aras, arquivou o processo.
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.


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