Congresso quer abrir caixa do BNDES
O presidente do BNDES
O presidente do BNDESPetrolão é para os fracos! A oposição quer abrir a caixa-preta do BNDES, que anda emprestando dinheiro a torto e a direita, para ditaduras comunistas e governos bolivarianos, à revelia do Congresso e sem o conhecimento dos brasileiros.
Com exceção do PT e do PCdoB, é claro, todos os demais partidos assinaram o pedido de instalação de uma CPI na Câmara, cujo objetivo é investigar irregularidades em contratos celebrados durante os Governos Dilma e Lula entre 2003 e 2015.
De acordo com o pedido, apenas em 2012, Cuba e Angola receberam 875 milhões de dólares do BNDES.
Os governos petistas emprestaram, a fundo perdido, ou seja, sem expectativa de pagamento, 692 milhões de dólares para a reforma do Porto de Mariel em Cuba, obra realizada pela Odebrecht, uma das investigadas na Lava Jato.
Em junho de 2014, um novo empréstimo de 150 bilhões de dólares foi aprovado para favorecer a ditadura cubana. O dinheiro está sendo usado em reformas nos aeroportos de Cuba, também realizados pela Odebrecht.
Mais de 650 milhões de dólares do BNDES financiam, no Equador e Peru, hidrelétricas construídas pela… advinhem? Odebrecht, não por acaso uma das maiores doadoras de campanha de Lula e Dilma.
Bilhões de dólares dos brasileiros ainda bancaram obras no Panamá, Venezuela e Moçambique.
Apesar de envolver quantias vultosas, os empréstimos do BNDES são mantidos em completo sigilo. Ninguém sabe os critérios para escolha dos países beneficiados, nem se conhecem as condições dos financiamentos, tais como juros cobrados, prazo de pagamento, multas e outras punições em caso de não quitação.
Segundo a advogada Maria Estela Barros, empréstimos entre países são acordos internacionais que precisam passar pelo Congresso e ter o aval dos parlamentares, antes de serem autorizados.
Para a advogada, os contratos sigilosos celebrados pelo BNDES são inconstitucionais e ferem o princípio da transparência pública.
Mas, porque, há tanto tempo, se omitem a Procuradoria Geral da República e a Ordem dos Advogados do Brasil? Porque não questionam no Supremo a legalidade desses empréstimos?
Um país com uma infra-estrutura capenga, carente de portos, estradas, ferrovias, hidrovias… não pode se dar ao luxo de financiar obras em outros países com dinheiro suado do povo brasileiro.
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