Conversa para boi dormir

  • Por Jovem Pan
  • 22/03/2017 10h46
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BRA103. LAPA (BRASIL), 21/03/2017 - El Ministerio de Agricultura de Brasil, Blairo Maggi, realiza una inspección técnica al grupo cárnico JBS Seara en la ciudad de Lapa, estado de Paraná, Brasil, hoy martes 21 de marzo de 2017. Según la policía, varias de las principales cárnicas del país, entre ellas JBS y BRF, con la complicidad de fiscales sanitarios corruptos, "maquillaron" con productos químicos carnes que estaban en mal estado y no cumplían con los requisitos para la exportación.EFE/Joédson Alves EFE/Joédson Alves Ministro da Agricultura Blairo Maggi vistoria produção de carne em fábrica da JBS Seara em Lapa

Aonde a vaca vai, o boi vaia trás.

No caso da Operação Carne Fraca, a discussão é se a Polícia Federal agiu de forma correta ao tornar pública a operação, preocupando consumidores brasileiros e prejudicando nossas exportações.

Até onde sei, a Polícia Federal revelou detalhes de um esquema de corrupção que tinha como objetivo de neutralizar os serviços de controle sanitário dos produtos de origem animal. O referido esquema contava, ou conta ainda, com a participação de altos funcionários dos órgãos responsáveis por esse tipo de fiscalização.

Responsável pelas primeiras denúncias da Carne Fraca, Daniel Gouvêa Teixeira enviou carta ao atual ministro Blairo Maggi em maio de 2016 repudiando a nomeação de Gil Bueno de Magalhães, um dos indiciados da operação, para a Superintendência do Ministério da Agricultura no Paraná.

O ministro Blairo Maggi nada fez para cancelar a nomeação.

E o resto é conversa para boi dormir.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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