Convocação do Exército não é excepcional, mas revela momento delicado

  • Por Jovem Pan
  • 25/05/2017 09h38
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-FOTODELDIA- BRA216. BRASILIA (BRASIL), 21/05/2017.- Manifestantes se enfrentan con policías antimotines hoy, miércoles 24 de mayo de 2017, en la Explanada de los Ministerios, en Brasilia (Brasil). La entrada al Ministerio de Agricultura en Brasilia fue atacada hoy con bombas molotov por manifestantes que exigían la renuncia del presidente Michel Temer, en una protesta que comenzó en forma pacífica pero derivó en hechos de violencia. EFE/Joédson Alves EFE/Joédson Alves Homem com a bandeira do Brasil posa em frente à polícia durante atos com depredação e confrontos em Brasília nesta quarta (24)

As primeiras notícias eram de que o presidente tinha convocado o Exército, o que provocou uma grande reação dos partidos de esquerda e de oposição.

O decreto assinado por Temer, no entanto, não é muito diferente de outros decretos recentes: o que convocou o Exército para as Olimpíadas, para a crise de segurança durante o motim de policiais no Espírito Santo, na crise carcerária do Rio Grande do Norte.

Ou seja, não é algo nada excepcional. Portanto não há “golpe”.

Dito isso, não é nada bom que um presidente tenha de recorrer a isso para manter os prédios públicos funcionando.

É isso que o PT quer: fazer tumulto e baderna do lado de dentro e de fora do Congresso, para evitar as reformas.

Estamos vivendo um momento delicado. Isso não é bom para o País.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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