Cuba surpreende o mundo do turismo
Olá ouvintes, meu nome é Silvio Cioffi e hoje o assunto é Cuba, país caribenho que até recentemente era conhecido como a “ilha de Fidel”.
Mas agora, depois da recentíssima reaproximação política com os EUA, Cuba mudou e acaba de surpreender o mundo do turismo ao permitir que os cubanos, antes proibidos de sair da ilha, voltem a fazer cruzeiros marítimos.
Isso vale tanto para os cubanos que embarcam na ilha, como para os que embarcam em outros países e se dirigem aos portos de Cuba, que são Havana, Cienfuegos e Santiago de Cuba.
Antecipando-se, a Carnival Cruises anuncia um primeiro cruzeiro desde os EUA até Cuba já no dia 1º de maio.
Desde a Revolução de 1959, é verdade, embora fosse socialista, Cuba nunca deixou de receber turistas estrangeiros, atraídos por sua história, pelas belas praias e pelo ar passadista de cidades como Havana e Santiago de Cuba.
Normalmente, os turistas que vistam Cuba curtem Havana, a capital do país, e as praias e os grandes hotéis de Varadero.
Em Havana, os carrões americanos dos anos 1940 que ainda circulam são uma “photo-opportunity”, ou uma atração turística.
De todo modo, ao visitar a ilha, nunca entre na polêmica sobre o Cuba Libre, que é como chamam nos EUA o drinque que mistura rum e coca-cola.
Autor de “O Velho e o Mar”, e apreciador de uns bons drinques, o escritor norte-americano Ernest Hemingway viveu em Cuba e, numa alusão às suas preferências, costumava dizer: “mi daiquiri en el Floridita y mi mojito en la Bodeguita.”
E, hoje, com todas as revoluções e contra-revoluções, tanto o bar Floridita como seu concorrente Bodeguita del Médio continuam lá para quem quer brindar à boa vida com um sonoro “Viva Cuba!”
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