Cuba surpreende o mundo do turismo

  • Por Jovem Pan
  • 17/05/2016 11h10
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Grafite com imagem do herói revolucionário Ernesto "Che" Guevara e uma bandeira cubana, em Havana, Cuba, em maio. 28/05/2015 REUTERS/Enrique de la Osa Reuters Cuba e Eua vão reabrir embaixadas

Olá ouvintes, meu nome é Silvio Cioffi e hoje o assunto é Cuba, país caribenho que até recentemente era conhecido como a “ilha de Fidel”.

Mas agora, depois da recentíssima reaproximação política com os EUA, Cuba mudou e acaba de surpreender o mundo do turismo ao permitir que os cubanos, antes proibidos de sair da ilha, voltem a fazer cruzeiros marítimos.

Isso vale tanto para os cubanos que embarcam na ilha, como para os que embarcam em outros países e se dirigem aos portos de Cuba, que são Havana, Cienfuegos e Santiago de Cuba.

Antecipando-se, a Carnival Cruises anuncia um primeiro cruzeiro desde os EUA até Cuba já no dia 1º de maio.

Desde a Revolução de 1959, é verdade, embora fosse socialista, Cuba nunca deixou de receber turistas estrangeiros, atraídos por sua história, pelas belas praias e pelo ar passadista de cidades como Havana e Santiago de Cuba.

Normalmente, os turistas que vistam Cuba curtem Havana, a capital do país, e as praias e os grandes hotéis de Varadero.

Em Havana, os carrões americanos dos anos 1940 que ainda circulam são uma “photo-opportunity”, ou uma atração turística.

De todo modo, ao visitar a ilha, nunca entre na polêmica sobre o Cuba Libre, que é como chamam nos EUA o drinque que mistura rum e coca-cola.

Autor de “O Velho e o Mar”, e apreciador de uns bons drinques, o escritor norte-americano Ernest Hemingway viveu em Cuba e, numa alusão às suas preferências, costumava dizer: “mi daiquiri en el Floridita y mi mojito en la Bodeguita.”

E, hoje, com todas as revoluções e contra-revoluções, tanto o bar Floridita como seu concorrente Bodeguita del Médio continuam lá para quem quer brindar à boa vida com um sonoro “Viva Cuba!”

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