A decisão bastante arriscada de Dilma

  • Por Jovem Pan
  • 18/08/2016 13h15
BRA10. BRASILIA (BRASIL), 16/08/2016 - La presidenta suspendida de Brasil, Dilma Rousseff, se comprometió hoy, martes 16 de agosto de 2016, durante una conferencia ante los medios de comunicación en Brasilia (Brasil), a promover un plebiscito sobre la posibilidad de adelantar las elecciones previstas para 2019, siempre y cuando sea absuelta en el juicio político que enfrenta y recupere el poder. Rousseff anunció ese compromiso durante un pronunciamiento, en el que presentó los términos de la llamada "Carta a los Brasileños", divulgada diez días antes de que el Senado inicie la fase final del proceso que puede terminar con su destitución. EFE/Cadu Gomes EFE/Cadu Gomes Dilma Rousseff lê carta aos senadores e ao povo brasileiro - EFE

Depois de muito hesitar, a presidente afastada Dilma Rousseff decidiu comparecer pessoalmente ao Senado na próxima quarta-feira (29) para se defender no processo de impeachment de seu mandato.

Trata-se de uma decisão bastante arriscada.

O líder do PSDB no Senado Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) disse que esse será o desfecho de um triste epílogo que Dilma vem encenando desde praticamente o início do mandato.

Na verdade, desde maio, quando foi afastada do cargo, a petista se isolou no Palácio da Alvorada e tanta convencer setores cada vez mais restritos da sociedade de que é vítima de um golpe.

Senador petista diz que Dilma quer resgatar uma simpatia pessoal para com ela. Parece algo pouco provável, assim como é improvável ela responder perguntas com réplicas, avalia Aécio Neves.

Senão, como imaginar Dilma em bate-boca com o histriônico Magno Malta? Ou a dureza da inquirição do senador Ronaldo Caiado?

Também não dá para saber se Dilma vai insistir na tese de que é vítima de um golpe diante de 81 senadores e do presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, quem preside o julgamento.

O mais provável é que Dilma fale, repita o que na carta aos senadores e peça para se ausentar. Neste caso será algo bastante simbólico. Porque se espera que os senadores lhe deem sim licença para se ausentar. Desta vez de forma definitiva.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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