Decreto de Trump parece, por ora, defensável
“Dizem que Donald Trump continua em campanha. O que dizer então da imprensa norte-americana e da brasileira? Não seria hora para baixar a histeria?”, questiona Carlos Andreazza.
O comentarista destaca que a longa temporada de torcida nada terá ensinado, e que a paixão desesperada cantou a vitória de Hillary Clinton. “Quem se lembrará dos poucos analistas que disseram que não seria bem assim e que Trump poderia vencer?”, diz.
Os poucos que sabiam da possibiluidade de vitória de Trump falam hoje sobre o que? Excluídos, para o bem da informação, os exageros da paixão, não é razoável que se analise o decreto de Trump como política imigratória altamente restritiva. Mas ainda não é bem o caso, segundo Andreazza.
O presente diz que Trump assinou decreto que impede a entrada de refugiados nos Estados Unidos por 120 dias e barra, por 90 dias, o ingresso de cidadãos de sete nacionalidades.
“Parece-me desonesto intelectualmente tratar isso como algo que não seja uma verdadeira e brusca freada de arrumação”, diz Andreazza. “Ideia de colocar ordem na casa pode e deve ter seus métodos questionados, mas me parece que, é por ora, algo defensável e definitivamente longe de representar os Estados Unidos se fechando a um mundo em xenofobia”, completa.
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