As delações vieram para moralizar a República brasileira

  • Por Jovem Pan
  • 21/06/2017 14h21 - Atualizado em 29/06/2017 00h57
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EFE/Joédson Alves EFE/Joédson Alves Michel Temer após pedir a suspensão do inquérito que o investigava e criticar o delator da JBS Joesley Batista

Há uma disputa política, e não jurídica, sobre a delação dos irmãos Batista.

Bons tempos quando o Brasil tinha apenas as irmãs Batista.

Curiosamente, quando Cármen Lúcia referendou as delações da Odebrecht monocraticamente, ninguém colocou obstáculos.

Agora, porém, atingindo o presidente da República e grande parte da elite política, foram colocados inúmeros obstáculos no mundo jurídico para a delação da JBS.

E a queixa-crime do presidente Michel Temer contra Joesley Batista, por entrevista em que ele apenas referendou o que disse em delação, foi rejeitada pelo juiz federal Marcus Vinícius Reis Bastos, que disse:

“O inequívoco intento do QUERELADO (Joesley) é o de corroborar as declarações que prestou ao Ministério Público Federal, as quais, se confirmadas, indicam o cometimento de crimes pelo ora QUERELANTE (Temer)”.

Essa foi uma das várias derrotas de Michel Temer. Hoje o foco é o PT. E é bom lembrar que Joesley falou em US$ 150 milhões para a dupla Lula-Dilma.

Toda a estrutura do PT, projeto criminoso de poder parte 1, está sendo detalhada.

As delações vieram para o bem. Para nós moralizarmos a República brasileira.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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