Dilma consagra violência como método de reivindicação; veja
Reinaldo, por que você afirma que a presidente Dilma consagra a violência como método de reivindicação?
Porque ela cedeu às chantagens de um movimento violento como o MTST. É a institucionalização da desordem e da bagunça. Olá, internautas e amigos da Jovem Pan.
Vocês estão sentindo falta de alguma coisa que os fariam felizes? Acham que o estado tem a obrigação de fornecê-la a vocês? Partam para a porrada que a presidente Dilma cede. Mas não se esqueçam de juntar algumas pessoas, parar uma avenida, invadir alguma propriedade e gritar slogans em nome da igualdade e da justiça. Guilherme Boulos, o coxinha de extrema esquerda e líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), prometeu derramar sangue durante a Copa do Mundo, e o governo federal cedeu à sua chantagem. Segundo informa a reportagem da Folha, o governo federal vai construir casas na invasão conhecida como Copa do Povo, a 3,5 quilômetros do Itaquerão ― e isso significa, então, que o terreno, que é particular, será comprado ― vamos ver se pelo governo federal ou pela Prefeitura. É certo que será com o dinheiro de vocês, com o meu dinheiro.
Segundo Boulos, o governo federal dará ― atenção! ― um subsídio de R$ 76 mil para cada uma das 2 mil casas que devem ser construídas na região. Assim, pessoas que aguardam pacificamente há anos por uma moradia de um dos programas oficiais devem se sentir umas estúpidas, umas idiotas, umas trouxas. O próximo passo, claro, é se ligar aos extremistas para conseguir mais depressa o seu teto. Segundo o rapaz, as casas serão feitas pela própria construtora Viver, dona da área, num projeto que contará com a parceria do MTST ― que passa, assim, a ser o maior gerenciador de moradias do país, não é mesmo?
A Secretaria-Geral da Presidência, cujo titular é Gilberto Carvalho, por sua vez, anunciou a criação de um grupo interministerial com o objetivo de mediar conflitos, formado pelos ministérios das Cidades, Justiça e Direitos Humanos, além, claro, da própria secretaria. A coisa parou por aí? Não. Os ditos movimentos de sem-teto já têm direito a cotas de moradias do programa “Minha Casa Minha Vida” ― cada um leva um lote de mil. Agora, Carvalho anuncia que será de quatro mil.
Atenção ouvintes. Esses grupos privatizam o bem público, são, na verdade, sócios do poder. Os ditos Movimentos de Sem-Teto, de quais o MTST é uma espécie de central, transformaram-se hoje numa de privatização do espaço público de São Paulo. Desde outubro de 2012, com a eleição de Fernando Haddad do PT, nada menos de 50 prédios foram invadidos na capital paulista.
Muito bem, agora o mais escandaloso. Os chefões desses grupos cobram aluguel, sim, aluguel, dos invasores. Quem quer morar no antigo Cine Marrocos, por exemplo, onde estão 475 famílias, tem de pagar 200 reais ao MSTS, que o Movimento dos Sem Teto do Sacomã. A clientela desses grupos hoje já reúne 20 mil pessoas e sempre via chegando mais gente, oriunda de outras cidades, de outros estados e, atenção, de outros países.
Nada menos de 10% dessas 20 mil pessoas são formadas por estrangeiros vindos do Haiti, de Cabo Verde e de Serra Leoa, dentre outros países. É evidente que essa intolerância com a ilegalidade atrai sempre mais invasores, sempre mais sem-teto. A tendência é que eles migrem de outras áreas do país e, como se vê, de outros países para São Paulo.
O mote dessa ação: “Invadam a cidade. Haddad, Dilma e o PT garantem”. E nós pagamos a conta.
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