Dilma disse que não daria ministérios aos derrotados
Pergunta: A primeira mostra dos ministros indicados por Dilma antes do fim do ano, para o seu segundo governo, confirma aquele slogan de sua campanha: “Governo novo, ideias novas”?
Resposta: Os primeiros ministros nomeados por Dilma Roussef comprovam claramente que ela seguiu a velha regra do PT, que é mais do mesmo, se possível, pior.
É… Não se pode dizer que ela cumpriu com a palavra, com o que ela falou na campanha. Por exemplo, no caso mais importante, os ministérios que realmente importam, o Ministério da Fazenda foi ocupado pelo Joaquim Levy, que é uma espécie de sub-Armínio Fraga, que é a pessoa que ela mais demonizou na campanha, que ela mais criticou para atingir Aécio neves.
Joaquim Levy, inclusive, fazia parte da equipe que escreveu o documento da economia de Aécio.
Mas o Joaquim Levy, pelo menos, é um nome aplaudido pelo mercado e foi, como também é costume no PT, indicado por um grande banco, o Bradesco, para desmentir o que ela falou também, na campanha, contra os banqueiros, acusando Neca Setubal, que não tem nenhuma influência no Itaú e não tinha, também , nenhuma influência radical no programa econômico de Marina, que ela queria atingir. Entre os ministros menos importantes, ela também seguiu a linha de, se possível, piorar, que é o que disse o Josias de Souza em seu blog.
Por exemplo: Aldo Rebelo não foi um ministro brilhante no Esporte, mas George Hilton tem alguma chance de ser um ministro razoavelmente menos que medíocre no ano da Olimpíada, depois do fracasso de organização que foi a obra paralela à Copa do Mundo, né?!
George Hilton é conhecido porque foi surpreendido com sacolas de dinheiro, R$ 600 mil, possivelmente obtidos de doação nas igrejas universais, né,… do Reino de Deus… Outros ministros polêmicos nesta área são, por exemplo, Cid Gomes.
O Cid Gomes, teve um desempenho magnífico na educação no Estado do Ceará, que deu uma brilhante vitória a Dilma. Mas foi o trabalho da Secretaria da Educação, o ministro, para ser bom, teria que ser aquele que fez o trabalho.
Por aí afora… O Eliseu Padilha, por exemplo, comprova que Dilma nunca está disposta a seguir o que disse.
Ela disse que não daria ministérios a derrotados e deu ao Hélder Barbalho, que perdeu a eleição para o governo do Pará, e ao Padilha, que perdeu a eleição para deputado do PT no Rio Grande do Sul. É isso aí. Você está esperando alguma coisa melhor no resto dos ministros? Eu não estou.
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