Dilma e o famoso “balança, mas não cai”

  • Por Jovem Pan
  • 13/07/2015 17h20
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EFE Dilma Rousseff cumprimenta seguidores em ato de campanha em Curitiba nesta sexta

Será mesmo que Dilma Rousseff vai balançar, balançar, e não vai cair?

Desde sempre, desde que começamos ver a presidente Dilma Rousseff na televisão, nós já estamos acostumados com aquele seu “balança, mas não cai”. Parece realmente aquele programa de humor da Rádio Nacional, do primo pobre e do primo rico. Se olha para a imagem, e às vezes ela chega a sair do quadro balançando. E agora ela fez, sem querer, uma autocrítica a respeito.

Lá em Milão, andando numa rede, ela fez uma brincadeira: “Não, querido, o meu mandato é, eu diria, assim, mais firme que essa rede”. Essa mania dela de chamar os outros de querido… Que mania feia. Pois é, e ela disse mais. “Quando você está lá em cima, você inclina para um lado, imediatamente vira para o outro, você fica balançando mesmo, você consegue equilibrar. Eu não caí, mas a gente sempre para não cair precisa ser ajudada, né?”.

“Né” é outro vício de linguagem horrível, mas essa aí a gente vai perdoar. O que não dá mesmo para perdoar é que a presidente, além de perder a credibilidade, além de perder a popularidade, ela perdeu a compostura.

Essa desculpa que ela deu no exterior para ter encontrado na cidade do Porto, numa escala técnica, o presidente do STF, Ricardo Lewandovski, é uma desculpa estúpida. Estúpida porque não há necessidade de escala técnica em avião moderno nenhum, desses usados pela presidência da República numa viagem a Moscou.

Em segundo lugar, ela está sob alta pressão. Não vai ficar tratando de um veto eventual a um aumento absurdo que a Câmara deu aos funcionários do Judiciário. Ora bolas, o seu Ricardo Lewandovski age como presidente de sindicato, mas não é. Aliás, nem funcionário ele é.

Ele é um ministro, ele é o presidente do Supremo. E Dilma mente com um descaramento que supera o da campanha. Ela se encontrou com o presidente do STF para tratar de aumento de funcionário, um assunto já vencido, já aprovado pela Câmara, e que ela vai vetar? Além do mais, sem a companhia do ministro Joaquim Levy.

O que estava fazendo José Eduardo Cardozo, outro mentiroso de primeira, nesse encontro, se ele não tem nada a ver com aumento de funcionário do Judiciário, porque isso não está submetido ao ministério dele? Ora bolas, essa gente devia pelo menos, já que ela não respeita o nosso suado e rico dinheirinho, devia pelo menos respeitar a nossa inteligência.

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