Dilma, Odebrecht e a propina cordial
Marcelo Odebrecht revela ao Tribunal Superior Eleitoral que Dilma Rousseff sabia de todas as doações por caixa 2 à campanha presidencial de 2014. O empreiteiro depôs como testemunha nas ações que pedem a cassação da chapa Dilma-Temer por abuso de poder político e econômico.
Ex-executivo da Odebrecht revela que empreiteira “comprou” tempo de TV de partidos políticos para a campanha de Dilma Rousseff em 2014. A pedido do ex-tesoureiro do PT, Edinho Silva, Alexandrino Alencar se reuniu com PCdoB, PROS e PRB e deu 7 milhões de reais a cada sigla.
Marco Antonio Villa Comenta: É incrível. Marcelo Odebrecht disse, sobre Dilma: “o Guido ia me procurar, mas eu nunca falei de valor. A liturgia, a questão de educação, você não fala com o presidente ou o vice-presidente a questão do valor”
É a propina cordial, invenção brasileira. Após o homem cordial, criamos a propina cordial. Odebrecht diz que Dilma “sabia que a gente era responsável por muitos pagamentos para João Santana”.
Era uma festa. Não era nenhum exagero quando chamei de eleição mais suja da história do País
Que vergonha Araraquara votar em Edinho Silva, um homem corrupto, que visitava órgãos de imprensa para pedir a demissão de jornalistas. Claro que o opositor era a ex-mulher. Uma conjunta eleitoral ridícula.
A Dilma diz com a maior cara de pau: É no mínimo estranho que, mais uma vez, delações sejam vazadas seletivamente, de maneira torpe, suspeita e inusual, justamente no momento em que o Tribunal Superior Eleitoral, órgão responsável pelo processo que analisa a cassação da chapa Dilma-Temer, está prestes a examinar o relatório do ministro Herman Benjamin.
Torpe é nós termos aguentado a senhora cinco anos e cinco meses na presidência. Só haverá justiça no dia em que a senhora for presa.
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
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