Dilma, toma que o pato é teu
Depois do Pixuleco e da Dilma Inflável, um pato gigante roubou a cena na Esplanada dos Ministérios em Brasília ontem.
Trata-se do mascote da Fiesp que simboliza a campanha “Não Vou Pagar o Pato”, contra o aumento de impostos e a recriação da CPMF.
Lançada na última semana, a campanha da Federação das Indústrias de São Paulo já recolheu quase 500 mil assinaturas contra a volta imposto do cheque. É preciso correr contra o tempo porque o Governo já mandou ao Congresso a PEC da CPMF, e anda distribuindo cargos e agrados aos aliados para que aprovem a infame proposta.
De acordo com a PEC, a cobrança do novo imposto deverá vigorar por quatro longos anos e, teoricamente, bem teoricamente falando, os recursos seriam destinados à Previdência.
Se passar pelo Congresso, o imposto do cheque renderá ao Governo mais de R$ 30 bilhões.
A CPMF de Dilma quer abocanhar 0,2% das movimentações financeiras: saques, transferências, depósitos e todos os tipos de pagamento. Ninguém escapa. Por incidir sobre a cadeia produtiva, o imposto vai acabar encarecendo o preço dos produtos, principalmente os manufaturados, que passam por várias etapas de produção até chegar às prateleiras. Em todas essas etapas, o imposto será cobrado e recobrado. No fim das contas, a CPMF acumulada sob efeito cascata será repassada integralmente para o consumidor final, agravando o quadro de inflação.
O aumento de impostos, sob qualquer forma ou nomenclatura, para qualquer destino ou finalidade, não é só injusto é também imoral.
Nós, brasileiros, pagamos uma das maiores cargas tributárias do mundo; É imposto de A a Z.
Entre os 30 países que mais recolhem tributos, o Brasil é o último colocado no retorno dos impostos em forma de serviços à população. É como se diz: imposto de primeiro mundo. Educação, saúde e segurança de terceiro mundo.
De janeiro até agora, o Governo já nos extorquiu quase um trilhão e meio de reais e impostos! E ainda querem mais? E ainda querem que os cidadãos arquem com o rombo da corrupção, com a conta da incompetência, da gastança incontrolada desse desgoverno?
Reaja, se revolte, saia da letargia, diga não! Não pague mais esse pato.
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