É como dizem: a corda arrebenta sempre do lado mais fraco

  • Por Rachel Sheherazade/Jovem Pan
  • 09/09/2015 12h12
Reprodução/ Youtube Dilma admite que pode ter cometido erros em discurso de Sete de Setembro

Depois de sentir a rejeição do Congresso e da opinião pública sobre o retorno da infame CPMF, Dilma Rousseff e sua equipe estudam agora aumentar impostos por decreto, ou seja, de cima para baixo, sem passar pela análise e aprovação do Poder Legislativo.

Imposto de Renda, a Cide dos combustiveis, o IPI de produtos industrializados e o IOF, imposto sobre Operações Financeiras estão, todos, na mira do Governo e sua sanha por mais e mais dinheiro.

Ao aumentar o peso dos tributos sobre o contribuinte, Dilma e o PT esperam cobrir o rombo da corrupção e da incompetência, marcas do partido e do Governo.

Para sair do déficit de 30 bilhões e meio no orçamento e atingir a medíocre meta de 0,7 por cento de superávit, é preciso arrecadar mais 64 bilhões de reais. Nada mais prático para o Governo petista do que forçar o contribuinte a assumir, sozinho, essa conta. Para a oposição, a tentativa de aumentar impostos a canetada demonstra o autoritarismo de um governo que já está perdido.

O senador Álvaro Dias garantiu que se Dilma apelar ao decreto presidencial, a oposição vai contra-atacar com um decreto legislativo que anule a decisão da presidente e impeça o aumento de impostos.

Tá certo. Olho por olho, decreto por decreto. Não é justo um governo corrupto e perdulário extorquir o cidadão para pagar suas contas.

Antes de querer cortar na carne do empresário, do trabalhador, do contribuinte, que a dona Dilma sacrifique seus 39 ministérios improdutivos, seu séquito de puxa-sacos inúteis, seus salários nababescos, seus privilégios de marajás, suas farras de limousines… e que feche, sobretudo as torneiras da corrupção qe tanto tem servido o seu partido.

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