É preciso ter um pé atrás com investimentos da China no Brasil

Dilma anuncia acordo com premiê Chinês

O Brasil assinou 35 acordos comerciais e de investimentos com a China. Será criado um fundo de investimentos com recursos da ordem de US$ 50 bilhões de dólares. Eles serão destinados a obras de infraestrutura, inclusive de ferrovia que pretende ligar o Atlântico ao Pacífico.

No papel tudo bem. Agora, é ver o que vai sair na prática disso tudo. Porque há dificuldades enormes na implementação desse projeto da ferrovia e dos outros previstos. É preciso ver também os termos colocados pela China nessa ofensiva de investimentos no País.

A China é uma grande compradora de produtos básicos brasileiros, mas, ao mesmo tempo, é grande vendedora de produtos industrializados. O gigante asiático compra os produtos, remanufatura-os e vende-os para o Brasil. E a China se aproxima do Brasil em um momento de fragilidade, de carências de recursos e investimentos por aqui.

Acordos com a Argentina, por exemplo, nem sempre foram tão vantajosos para o país sul-americano.

O Brasil tenta agora relançar um projeto de concessões para tentar atrair mais capitais privados, mais dinheiro de fora.

Ouça o comentário completo no áudio acima.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.