Eleições na Coreia do Norte mostram que “nem tudo que é lícito é honesto”

  • Por Jovem Pan
  • 11/03/2014 13h53

Ditador da Coreia do Norte Kim Jong-un durante eleições. Cabine para votar contra o governo era separada.

EFE/EPA/KCNA SOUTH Ditador da Coreia do Norte Kim Jong-un durante eleições

A imprensa oficial norte-coreana anunciou a vitória com 100% dos votos do ditador Kim Jong-un, nas eleições legislativas realizadas domingo (09).

Havia apenas um candidato para cada vaga nas cadeiras do legislativo. A “liberdade” estava na escolha do “sim” e do “não”. Para dizer não, a cabine era separada. Ninguém ousou nela entrar e o ditador venceu por unanimidade, sem nenhuma abstenção.

A “imprensa” do país asiático afirma que “o resultado expressa apoio absoluto do povo e sua profunda confiança no supremo líder Kim Jong-un. Joseval Peixoto diz que o “o mundo está cansado” dessas “farsas de ditadura”.

Os romanos já diziam: “nom omne quod licet honestum est” (nem tudo que é lícito é honesto). E, em plena ditadura militar, o professor Gofredo Silva telles explicou a estudantes de Direito na Tribuna do Território Livre do Largo de São Francisco a distinção entre legalidade e legitimidade, que nem tudo que é legal é legítimo.

 

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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