Enquanto não se combater o Estado Islâmico, terror continua
O comentarista Jovem Pan e professor Marco Antonio Villa comentou os atentados do Estado Islâmico em Paris, que deixaram ao menos 128 mortos e 300 feridos.
“Enquanto não tiver uma intervenção internacional na Síria e no Iraque, região sob o domínio do Estado Islâmico, vai continuar”, avalia o professor.
Ele sugere asfixiar financeiramente os grupos terroristas, combater a circulação internacional do dinheiro que os financia, vistoriar o mercado internacional de armas pesadas (“Como chegam as armas às mãos do Estado Islâmico?”, questiona), bem como fiscalizar a comercialização de petróleo, uma vez que Iraque e Síria, cujos territórios têm partes controladas pelo EI, são ricos no recurso.
Villa opina que “islamismo tem enorme dificuldade de conviver com estado laico”, citando países onde há ditaduras teocráticas. O analista diz entender, à luz dos atentados de Paris, as razões da Europa ocidental de colocar barreiras contra a entrada massiva de imigrantes, que aumentou exponencialmente em 2015, com pessoas que fogem justamente do Estado Islâmico e da Guerra Civil na Síria.
O professor também destacou a omissão da China.
Ouça no áudio acima.
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
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