Enquanto não se combater o Estado Islâmico, terror continua

  • Por Jovem Pan
  • 14/11/2015 15h34
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ETI5437. Paris (France), 13/11/2015.- A French police officer takes cover while on the lookout for the shooters who attacked the restaurant 'Le Petit Cambodge' earlier tonight in Paris, France, 13 November 2015. At least 60 people have been killed in a series of attacks in the French capital Paris, with a hostage-taking also reported at a concert hall. (Atentado, Francia) EFE/EPA/ETIENNE LAURENT EFE Policial francês se prepara para a invasão da casa de shows localizada em Paris

O comentarista Jovem Pan e professor Marco Antonio Villa comentou os atentados do Estado Islâmico em Paris, que deixaram ao menos 128 mortos e 300 feridos.

“Enquanto não tiver uma intervenção internacional na Síria e no Iraque, região sob o domínio do Estado Islâmico, vai continuar”, avalia o professor. 

Ele sugere asfixiar financeiramente os grupos terroristas, combater a circulação internacional do dinheiro que os financia, vistoriar o mercado internacional de armas pesadas (“Como chegam as armas às mãos do Estado Islâmico?”, questiona), bem como fiscalizar a comercialização de petróleo, uma vez que Iraque e Síria, cujos territórios têm partes controladas pelo EI, são ricos no recurso.

Villa opina que “islamismo tem enorme dificuldade de conviver com estado laico”, citando países onde há ditaduras teocráticas. O analista diz entender, à luz dos atentados de Paris, as razões da Europa ocidental de colocar barreiras contra a entrada massiva de imigrantes, que aumentou exponencialmente em 2015, com pessoas que fogem justamente do Estado Islâmico e da Guerra Civil na Síria.

O professor também destacou a omissão da China.

Ouça no áudio acima.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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