Escrever e falar sobre o mundo: meu ofício e paixão

  • Por Jovem Pan
  • 29/09/2016 12h35
Divulgação Caio Blinder recebe prêmio por jornalismo escrito internacional no Portal Comunique-se

São 40 anos de jornalismo deste grilo falante e escriba. Eu, Caio Blinder, vou me dar ao direito de falar sobre uma notícia muito particular, muito pessoal: eu. Estive em São Paulo esta semana para participar do Prêmio Comunique-se. Fiquei triste por não ter chegado à última rodada na categoria de correspondente brasileiro no exterior, mídia falada. Concorria pela Jovem Pan. Levou o troféu minha amiga Ilze Scamparini, da rede Globo. Mas este humilde Mr. Blinder ao menos levou o troféu de correspondente brasileiro no exterior, mídia escrita.

O incrível que levei o prêmio por meu blog publicado no site caioblinder.com. Lá eu escrevo sobre muitas coisas que comento aqui na Jovem Pan, tentando traduzir o mundo para o brasileiro em uma linguagem mais acessível, bem humorada às vezes, mas quando necessário indo diretamente na ferida.

Na premiação na terça-feira à noite fui obrigado a fazer um discursinho e ressaltei que em geral o brasileiro se liga no exterior quando existe uma mega notícia como um guerra, um atentado ou um terremoto. Pode ser também uma eleição muita doida como esta com Donald Trump no picadeiro. Mas, o mundo não para de girar, loucamente. E eu estou lá no dia a dia, na trincheira tentando explicar o gira-gira. E adoro e sou muito grato por ter a Jovem Pan como uma trincheira.

Bem, hora dos agradecimentros: O site para quem não sabe sou eu, presidente e único funcionário. Obrigado a todos que votaram no chefe do Instituto Blinder&Blainder.

Obrigado a meus leitores, espectadores e ouvintes em tantas plataformas. Este site é um hobby que levo muito a sério, apesar do meu jeitão bonachão. Não sou cabotino, mas estou curtindo o prêmio.

Na verdade, obrigado a todos que acompanham meu trabalho iniciado no remoto ano de 1976 na Resenha Judaica de São Paulo. Obrigado a tantos amigos e colegas que fiz em tantas redações e ambientes de trabalho.

Escrever e falar sobre assuntos internacionais sempre foi meu ofício, minha paixão, a única coisa que realmente sei fazer na vida para sobreviver e cuidar de minha família (Alma, Aiza e Ana, minha Triple A). A luta continua, a vida continua, o trabalho continua. Na sexta-feira volto a falar do mundo, a verdadeira notícia.

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