A espetacular contradição exposta no TSE

  • Por Carlos Andreazza/Jovem Pan
  • 09/06/2017 07h31 - Atualizado em 28/06/2017 23h50
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BRA101. BRASILIA (BRASIL), 08/06/2017 - Fotografía con múltiples exposiciones del presidente del Tribunal Superior Electoral, Gilmar Mendes, quien participa hoy, jueves 8 de junio de 2017, en el tercer día del juicio por supuesta corrupción en la campaña presidencial que compartieron en 2014 la destituida Dilma Rousseff y el actual mandatario Michel Temer, en el Tribunal Superior Electoral, en Brasilia (Brasil). Esta tercera sesión lleva al proceso a su fase decisiva, pues servirá para terminar de resolver cuestiones preliminares formuladas por las defensas y dará paso al voto de los siete magistrados, que configurará la sentencia. EFE/Joédson Alves EFE/Joédson Alves Presidente do TSE Gilmar Mendes durante julgamento da chapa Dilma-Temer; contradições escancaradas

Gilmar Mendes não sabe se fica irritado ou lisonjeado com a homenagem-afronta que Herman Benjamin está lhe fazendo neste julgamento da chapa Dilma/Temer no Tribunal Superior Eleitoral.

Benjamin chama o brilhante voto de Mendes, proferido neste mesmo processo, em 2015, de Bíblia, e declara tê-lo como referência para o julgamento desta ação – e o faz, no entanto, para desconstruir a posição atual (que presume ser diversa) do colega ministro. É tudo ao mesmo tempo genial e bizarro.

Não creio que um juiz já tenha sido tão exposto, publicamente, às próprias contradições quanto Gilmar Mendes neste julgamento.

É dos mais espetaculares momentos da história de um tribunal no Brasil. É feio e belo ao mesmo tempo. E é feio também porque tudo isso ocorre ao mesmo tempo que já sabemos qual será o resultado.

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