A espetacular contradição exposta no TSE
Gilmar Mendes não sabe se fica irritado ou lisonjeado com a homenagem-afronta que Herman Benjamin está lhe fazendo neste julgamento da chapa Dilma/Temer no Tribunal Superior Eleitoral.
Benjamin chama o brilhante voto de Mendes, proferido neste mesmo processo, em 2015, de Bíblia, e declara tê-lo como referência para o julgamento desta ação – e o faz, no entanto, para desconstruir a posição atual (que presume ser diversa) do colega ministro. É tudo ao mesmo tempo genial e bizarro.
Não creio que um juiz já tenha sido tão exposto, publicamente, às próprias contradições quanto Gilmar Mendes neste julgamento.
É dos mais espetaculares momentos da história de um tribunal no Brasil. É feio e belo ao mesmo tempo. E é feio também porque tudo isso ocorre ao mesmo tempo que já sabemos qual será o resultado.
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