Estão tentando dar um passa-moleque no povo brasileiro

  • Por Jovem Pan
  • 09/03/2017 09h45 - Atualizado em 04/04/2017 16h31
Brasília - O Senador Aécio Neves dá entrevista após reunião de líderes partidários no Senado para discutir a criação da comissão especial do impeachment (Marcelo Camargo/Agência Brasil) Marcelo Camargo/Agência Brasil Senador Aécio Neves (PSDB) - ABR

Aécio Neves defende tese de caixa 2 diferenciado e propõe a salvação da política.

Para o senador do PSDB, um político que ganhou dinheiro com a Petrobras deve ser diferenciado de quem recebeu 100 reais para se eleger.  

Marco Antonio Villa comenta: o Aécio acho que está em 2014. Ele foi um fruto do voto anti-PT. Nas eleições municipais foi a vitória do impeachment, do anti-PT.

O Aécio recebeu uma votação consagradora em São Paulo não por causa de suas qualidades, que são poucas, mas porque os paulistas não queriam a Dilma.

O caixa dois já era crime muito antes do mensalão.

A tese de Malheiros, quando ele defendia Delúbio Soares, foi humilhada por Cármen Lúcia no Supremo. Ela disse que nunca tinha visto alguém defender um crime no plenário do STF com tanta tranquilidade.

E nenhum político recebeu R$ 100 para se eleger.

A coisa toda é que eles estão tentando fazer um grande acordão, que envolve o STF, o Palácio Planalto e o Congresso Nacional, livrando a cara do caixa dois e dizendo que o crime é o caixa três, quando coloca o dinheiro no bolso.

Estão tentando dar um passa-moleque no povo brasileiro.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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