Estratégia de Temer ainda é ganhar tempo no TSE
Marcelo Odebrecht não pegou tão pesado com Temer como com Dilma Rousseff em depoimento ao TSE no processo de cassação da chapa da eleição de 2014. O empreiteiro disse que não negociou valores diretamente com Temer, mas com Padilha, blindando um pouco o presidente.
O Planalto espera o depoimento de outros três delatores no processo.
Parece que o relator Herman Benjamin não embarcou na tese da defesa do presidente de julgar Dilma e Temer separadamente.
Por isso o objetivo da defesa do presidente ainda é ganhar tempo para que Temer, designando testemunhas e usando o tempo de sua defesa, jogando o desfecho do caso para o segundo semestre. Assim, as trocas de ministros da corte eleitoral, marcadas para abril e maio, ocorreriam antes.
Padilha
O ministro da Casa Civil prorrogou sua licença por tempo indeterminado.
Se o Planalto entender que sacrificando o ministro da Casa Civil o presidente fica mais resguardado, Padilha não volta definitivamente.
Os próximos depoimentos da Odebrecht devem selar destino de Eliseu Padilha.
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
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